Brasil:
- Com tantas crises que o Brasil já atravessou e tudo indica que teremos outras à frente, uma vez que a gestão pública carece de pessoas capacitadas e bem-intencionadas, é difícil encontrar nas terras tupiniquins um administrador que não tenha implementado o OBZ – Orçamento Base Zero.
- Empresas que operam há décadas no mercado podem esconder falhas administrativas grosseiras encobertas por margens confortáveis. Embora, as crises que o Brasil vem atravessando não deixam muito espaço para margens gordas, a eficiência e a eficácia da gestão são cada vez mais exigidas.
- Os países de primeiro mundo migram freneticamente para as tecnologias de ponta e, ignoram os baixos custos salariais dos emergentes. Chegará o momento nos países irresponsáveis que mesmo com a mão de obra escrava não será possível competir com o mundo desenvolvido. Certo momento no início dos anos oitenta, o Dr Zero Cost em conversa com seu presidente lá no além-mar propôs:
– Vamos fabricar esse produto no Brasil.
E, o presidente perguntou:
-Por quê? E, o Dr Zero Cost respondeu:
-Porque os salários por lá são 1/5 dos praticados aqui.
E, ele disse:
-Salários são 0,5% do custo total deste produto, mas não se preocupe, esse porcentual irá baixar.
- O salto tecnológico que está ocorrendo irá quebrar muitas das nossas indústrias e abrirá espaço para aquelas que conseguem enxergar e investir nas mudanças.
- Confúcio foi o filósofo chinês que deu o tom, digamos, o manual da ética do convívio, que por aqui aprendemos com Abraão, Moisés, Cristo e Maomé. Confúcio ensinava que os velhos deveriam ser respeitados, e que os jovens deveriam aprender com os velhos. Frisava que o delicado tinha um espaço importante em sua filosofia, Confúcio falava em honestidade, em lealdade. Se Confúcio nascesse hoje no Brasil, só não morreria crucificado porque o brasileiro é dócil, mas com certeza não faria nenhum sucesso, terminaria seus dias largado em uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento, com o corpo abandonado no IML – Instituto Médico Legal, onde os parentes dos mais pobres não vão buscar os corpos de seus queridos por falta de recursos financeiros. Detalhe: Confúcio não criou nenhuma igreja.
- O idoso brasileiro precisa de proteção, ou precisa somente exigir que seus direitos sejam respeitados?
- O Dr Zero Cost recomenda fortemente que tenhamos alguns heróis nacionais, embora, não seja fácil encontrar por aqui a Mulher Maravilha ou o Capitão América. Mesmo nas nossas cédulas de dinheiro estamos apelando para os animais, e aí somos fartos.
- Se o governo brasileiro zerasse todos os impostos para qualquer importação de valor inferior a 10 dólares os pobres seriam beneficiados, produtos mais baratos que os nacionais seriam importados e os pobres ganhariam poder de compra.
- Primeiro disse Cabral: Descobri a analfabetolândia habitada por uma ninguenzada. Depois, o Caminha escreveu aquela carta famosa onde aproveita para pedir um emprego ao Rei.
- Se diminuirmos as passagens de bastões dentro das organizações brasileiras já seremos mais ágeis e competitivos. Cadê os programas de governo?
- Todo ditador serve a si próprio.
- Estadistas pensam no seu povo, mas não se esquecem da humanidade.
- Vivemos a globalização, o comércio global de bens e serviços? Não, vivemos algo muito além disso, vivemos o comércio da informação, o comércio das vias que permitem que os dígitos trafeguem, o comércio dos fluxos digitais globais.
- Há duas faces para a moeda: conquista, a alegria e a embriaguez. É preciso que cada um de nós escolha uma.
- Já somos um país periférico, se as pessoas ficarem paradas seremos jogados para fora da Via Láctea.
- Henry Ford implantou a divisão do trabalho em suas fábricas, criou linhas de produção, ganhou agilidade e, vendeu muitos veículos. Mas, essa foi a 2ª revolução industrial, “estamos” na 4ª.
- As coisas que aconteceram ao Brasil foram ruins, todavia, as que deixaram de acontecer nos tornaram ainda piores.
- Cabral não teria cruzado o Atlântico se não existissem ventos. Os portugueses sabiam como direcioná-los para suas velas. Como podemos usar os ventos da Revolução 4.0 para direcionar nossas empresas?
- Réquiem para o Brasil. (Continua na próxima semana).
(leia o artigo no Jornal Tribuna Liberal)