Hoje, um líder que tenha um alto desempenho poderá quebrar, amanhã, a empresa que comanda? Sim.
O ponto aqui se refere as mudanças, podemos mirar, hoje, no desempenho do dirigente e concluir que podem ter um nível de desempenho baixo ou alto. Os níveis de desempenho alto podem ser mascarados pelo mercado. Exemplo; um laboratório que fabrique e venda medicamentos para a gripe poderá ter um alto desempenho se uma epidemia de gripe estiver assolando a população, o seu líder será beneficiado pelo mercado.
Em linhas gerais, mercados altamente compradores mascaram desempenho ruins de gestão. Como estamos vivendo uma era de grandes mudanças em várias frentes, as lideranças devem estar atentas se estão gerando lacunas em relação ao futuro.
Atualmente um excelente líder somente será um excelente líder no futuro se estiver considerando ou dando a real importância para os sinais fracos identificadores de mudanças mercadológicas, caso contrário, quando o futuro chegar seu desempenho poderá ser desastroso, simplesmente a empresa poderá quebrar como um palito. Ou seja, se mexe em time que está ganhando hoje, sim.
O ideal é que o líder de hoje com excelente desempenho saiba onde irá ancorar a empresa no futuro, ou seja, trata-se de uma pessoa bem-informada sobre os sinais fracos enviados pelo futuro.
A pergunta que podemos colocar para esse líder em busca de um desempenho excelente não somente no presente, mas no futuro é: O que ele deve fazer hoje para ser assertivo com as mudanças futuras?
Para nossa comodidade existem pesquisas nessa linha e a resposta é:
- Comprometimento inspirador com novas ideias.
- Saber liderar pessoas de sorte a manter os melhores e diversidade orbitando sua gestão.
- Saber desenvolver pessoas e criar ambientes desafiadores de sorte que elas se motivem a superá-los.
- Pensamento Estratégico e Planejamento Estratégico.
- Autoconhecimento, Autoconsciência e Convicção que o time chegará lá.
- Saber gerir mudanças, gerir mudanças exige conhecimento teórico, os estudos são encontrados na internet como “change management” e existem cursos nessa direção.
- Ter um feeling apurado sobre as mudanças comportamentais de seus clientes.
Caso o nosso líder hipotético cumpra com louvor as premissas a,b,c,…g acima onde ele chegará?
- Se tornará um rápido aprendiz com olfato aguçado para as mudanças que irão vingar.
- Saberá dizer “não” para os sinais enganosos que o mercado lhe envia.
- Construirá uma série infindável de relações corporativas sadias dentro e fora da empresa para apurar seu feeling.
- Apertará o botão certo da partida para um novo projeto, será diagnosticado como uma pessoa proativa e de forte iniciativa.
- Saberá distribuir metas compartilhadas às áreas que comanda. Observe que não estamos eliminando as metas departamentais, mas estamos sugerindo metas cross targets.
- Saberá quais são as culturas ideias para cada área de sua empresa. Exemplo, algumas áreas podem funcionar melhor com a forte hierarquização, outras com a cultura da cooperação etc.
- Terá claro o conceito de perspectivas estratégicas como num jogo de xadrez onde mexe-se uma pedra de cada vez, mas olha-se alguns lances à frente.
No entanto, se ele não sobreviver sabemos no presente as razões para tal:
- Forte participação nas intrigas pessoais entre os colaboradores. Priorizou a discussão sobre pessoas em vez da priorização sobre ideias.
- Fortemente arraigado à hierarquia organizacional, não deixando ideias inteligentes fluírem.
- Esteve demasiadamente preocupado com a sua carreira pessoal, visão de pouco alcance.
- Deu demasiada importância para sua vida pessoal em comparação com sua vida profissional.
- Parou de estudar e se tornou o professor “Sabe Tudo”.
- Foi demasiadamente flexível com as variáveis de projetos com relação a tempo de execução e custos, quando deveria ter sido flexível com os objetivos.
- Não soube praticar a escutarória e deu grande importância à oratória.
- Se manteve tão próximo de seus bons clientes que não foi capaz de oferecer mudanças internas, ou seja, não se distanciou de seus clientes em alguns momentos para analisar o que deveria ser mudado em sua própria organização.
- Os ganhos implementados beneficiaram algumas áreas e outras não, ou seja, não considerou o tripé; clientes, colaboradores e acionistas.