Ícone do site Dr Zero Cost

Baixem os Juros, POR FAVOR!

O Dr. ZeroCost busca dar dicas, conceitos e abordar “cases” para a diminuição de custos nas pequenas e médias empresas, todavia, nós sofremos de uma doença crônica, a síndrome brasilianista do retardo. Ou seja, o brasileiro somente age na última hora, e em qualquer campo, área, segmento, etc…Mesmo para baixar custos!

Exemplo, viramos o ano discutindo a reforma da previdência social, como ainda não faliu na prática, acordamos 2017 discutindo a situação caótica dos presídios, não se fala de outro tema, até ministério querem formar para tocar o “novo” tema, beiramos o ridículo. Esse processo para se tocar um país, uma empresa, uma família apagando incêndios não pode funcionar.

E o interessante é que quando o caos é atingido, quando parece que não há mais solução, as forças dispersas das mais variadas correntes se unem e algo é feito que abranda a situação. Exemplo, o governo Temer aprovou nesses primeiros 4 meses uma série de leis importantes e modernizantes para toda a sociedade em geral, motivo: atingimento do caos.  

Hoje, 11/01/2017 o Banco Central pode dar uma pancada nos juros. Derrubem a taxa Selic em 1% – POR FAVOR. O que estamos esperando? Uma rebelião da sociedade indo às ruas? Será que eles não entendem que chegamos no nosso limite? Ok, muitos economistas irão errar as previsões, ótimo, que errem! Precisamos respirar!

Ahh os juros não baixam porque a inflação está fora da meta! Qual meta? Quem está vendendo? Os preços que sobem são os administrados pelo próprio governo! Por favor!

Ahh os bancos devem cobrar juros estratosféricos porque o risco é alto, o “spread” trá lá lá… abram as portas para bancos menores estrangeiros, vamos competir!

Ailton Vendramini

Não foi o que esperávamos, mas … 0,75%.

Banco Central sinaliza que manterá ritmo de cortes maiores dos juros

Inflação mais baixa e atividade econômica fraca justificam afrouxamento monetário, diz BC

MAELI PRADO
DE BRASÍLIA

11/01/2017  18h57

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que reduziu nesta quarta-feira (11) a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, para 13%, sinalizou em comunicado que deve manter o ritmo forte de corte de juros nos próximos meses devido à inflação mais baixa e à atividade econômica fraca.

O BC disse que avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros de 13,75% para 13,25% ao ano e sinalizar uma intensidade maior de queda para a próxima reunião, nos dias 21 e 22 de fevereiro, mas julgou mais apropriado promover agora um corte maior.

“Diante do ambiente com expectativas de inflação ancoradas, o Comitê entende que o atual cenário, com um processo de desinflação mais disseminado e atividade econômica aquém do esperado, já torna apropriada a antecipação do ciclo de distensão da política monetária, permitindo o estabelecimento do novo ritmo de flexibilização”, afirmou a autoridade monetária.

O BC esclareceu ainda que projeta uma inflação abaixo de 4,5%, que é o centro da meta, para 2017. “As projeções no cenário de referência encontram-se em torno de 4,0% e 3,4% para 2017 e 2018, respectivamente. Já no cenário de mercado, situam-se em torno de 4,4% e 4,5% para 2017 e 2018, respectivamente”, disse o BC no comunicado.

O Copom ainda destacou o fato de a inflação oficial, divulgada nesta quarta pelo IBGE, ter ficado em 6,29%, abaixo do teto da meta, de 6,5%. “Há evidências de que o processo de desinflação mais difundida tenha atingido também componentes mais sensíveis à política monetária e ao ciclo econômico”, afirma no texto.

Ao explicar a decisão desta quarta, o Copom disse também que um conjunto de indicadores apontam para uma atividade econômica aquém do esperado.

“A evidência disponível sinaliza que a retomada da atividade econômica deve ser ainda mais demorada e gradual que a antecipada previamente. No âmbito externo, o cenário ainda é bastante incerto”, afirmou o comitê.

O BC afirmou ainda que o processo de encaminhamento e aprovação das reformas fiscais tem sido positivo até o momento e que esse é um dos fatores determinantes para manutenção do ritmo de cortes. Citou ainda que há riscos no cenário internacional, que tem sido afetado pela mudança na presidência dos EUA e pela alta dos juros naquele país.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas