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Da porteira para fora (104) – Jornal Tribuna Liberal de 26/05/2019 – Inovação 9.

É possível inovar num cenário tão perturbado como o cenário atual brasileiro?

Não é fácil. Para inovar (antes de tudo) é preciso ter os dois pés cravados no caixa da empresa e vemos, hoje, as empresas sofrendo com caixas deficitários. O Brasil enfrenta três problemas fundamentais.

  1. A guerra comercial Estados Unidos versus China, que já se tornou uma guerra geopolítica e pelo andar da carruagem irá se estender até pelo menos as próximas eleições nos EUA.
  2. A queda contínua de nosso PIB – Produto Interno Bruto (a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) a cada nova estimativa do FOCUS. Hoje em 1,24% para 2019.
  3. A capacidade desse governo em criar problemas para si aonde não é necessário e aí temos uma vastidão de notícias que em nada cooperam para a saída da crise, somente polarizam as correntes políticas entre radicais, e radicalismo é tudo que não precisamos. O Brasil necessita urgentemente de reformas (não só da previdência) e o pano de fundo é quem irá conseguir executá-las para se tornar um potencial candidato às próximas eleições, ou seja, estamos diante de visões míopes.

Inovar no mundo das PMEs- Pequenas e Médias Empresas é fortemente influenciado pelas condições macro de nossa economia, no entanto, temos uma chance (esquecendo as tão necessárias reformas) se houver um processo forte de desburocratização e facilitação para que elas exportem mantendo o dólar no patamar de 4,0.

Vale mencionar que o Brasil vai mal, mas isso não implica concluir que o resto do mundo acompanha o Brasil, muitos índices globais estão melhorando.

É preciso inovar para poder atravessar 2019 com lucro?

Sim, mas, ok, não dá para sair inovando sem um pensamento estratégico e, um planejamento. Mas, vale aquela máxima: É melhor pedir perdão do que pedir permissão. Se esperamos pelo governo, pela melhora das condições econômicas e climáticas não faremos absolutamente nada.

O Dr Zero Cost está otimista em relação ao ano de 2019?

Recebi essa pergunta direta!?!?!? Uhhhh ?!?!?!O Dr Zero Cost acredita que 2019 é o ano dos moitas. O funcionário-moita, o empresário-moita, o cientista-moita, o acionista-moita, o fornecedor-moita, o cliente-moita, o morador-moita, o usuário-moita, o professor-moita, o aluno-moita, o gerente-moita, o técnico-moita, o programador-moita, o sindico-moita, o policial-moita, o político-moita, o ministro-moita, o presidente-moita, o CEO-moita, o proprietário-moita, a dona-de-casa-moita, o trabalhador-moita, o profissional-liberal-moita, o autônomo-moita, a escola-moita, a empresa-moita, …….todos sem exceção devem dizer o que estão fazendo aqui na Terra Brasilis e dar sua cara para bater, o que pensam, o que estudam, no que trabalham e com qual objetivo, enfim, sair da moita.

A fase obscura da omissão está sob a luz do sol, ganhou atualmente um espaço para aparecer, então, que sejam ditas as verdades, que sejam questionados os dogmas, que brotem as boas ideias para um país melhor.

Das diversas opiniões favoráveis ou contrárias deve sair um consenso, uma mediana que nos faça crescer como nação. Acredito que assim o Brasil terá um ano de 2019 melhor do que 2018.

A concorrência é sempre: Boa?

Não, ocorre que quando você concorre você melhora sua marca, seu produto e seus serviços o que em tese é muito bom. No entanto, pode-se chegar num ponto da curva aonde a oferta é muito maior que a demanda, neste caso todos irão perder dinheiro.

Aqui acredito que o governo poderia dar o Norte, ou seja, o que o Brasil quer ser quando crescer. Quais são os ecossistemas que serão alvos para chegarmos em 2050 como uma nação de primeiro mundo?

O governo não precisa investir, mas criar regras claras para determinados segmentos aonde o Brasil poderá possuir uma vantagem competitiva em relação as outras nações. (Continua na próxima semana).

 

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