Passar pelo Marketing sem mencionar o Marketing Digital não seria adequado. O mundo moderno está conectado e o futuro nos indica que as conexões serão ainda mais estreitas. Um negócio qualquer possuirá baixa chances de sobrevivência se não se utilizar das ferramentas e facilidades disponíveis no mercado. O conceito central é não se deixar impressionar pela pirotecnia e utilizar aquilo que realmente se encaixa em seu negócio.
O que tem ocorrido nos últimos vinte anos é a grandeza da coleta de dados. Com uma infinidade de dados em mãos as empresas conseguem praticar o Marketing direcionado para uma única pessoa e dentro desse Marketing podem fazer uso do Marketing Digital se lhe convier.
Nosso arcabouço da Clientelidade está quase completo, o Marketing é uma de suas pernas e o Marketing Digital encontra-se abaixo do Marketing. Aqui chegamos ao ponto: Quando devemos usar e quando não devemos usar o Marketing Digital, lembrando que o Marketing sempre será utilizado para a divulgação do produto ou serviço que se pretende vender.
A utilização do Marketing Digital depende unicamente do público alvo. O público alvo valoriza ou percebe as vantagens oferecidas pelo Marketing Digital? Se, sim, estão, façamos uso dessa potente ferramenta.
Observe que na matéria anterior mencionamos a evolução do tema Promoção para Evangelização, ou seja, os produtos e serviços se tornam a cada dia tão sofisticados que os clientes devem ser educados e doutrinados a usá-los.
A geração acima dos cinquenta anos já encontra dificuldades notórias para se mover no mundo digital. Observe uma máquina de “Check-in” automático num aeroporto qualquer e a fila que se forma num guichê para pedir informações que estão disponíveis nas máquinas, há uma evidente diferença de faixa etária. Os mais jovens e antenados irão se dirigir para as máquinas.
Vale aqui mencionar que o Marketing Digital não é simplesmente uma ação ou um conjunto de ações e sim um processo, de curto, médio e longo prazo. No longo prazo a empresa deverá ter um “avatar” que ao ser identificado incorporará todo o significado da empresa. Portanto, de saída já identificamos que precisamos ser competitivos, ou seja, é preciso vender. Precisamos não ferir a ética do local e da época que vivenciamos e por último sabemos que o processo de aprendizagem será contínuo exigindo melhorias de acordo com as mutações mercadológicas.
Essa estratégia nos conduzirá a abrir um espaço dentro do mundo digital. Assim, nosso “avatar” terá uma presença frequente nesse espaço e um poder de influência conforme as soluções propostas atendam as dores dos clientes. Conforme passa-se o tempo e se solidificam as ações criamos a cultura digital da empresa. As informações que irão circular tendo como fonte o nosso “avatar” devem ter uma frequência pré-determinada e serem valiosas do ponto de vista do cliente ou potencial cliente.
Outro ponto interessante é o comportamento do consumidor moderno que se preocupa com a natureza, com meio ambiente e com a saúde do planeta. Nessa época natalina quando alguns presentes especiais são buscados muitas ONG´s entram na lista de pesquisas dos mais jovens e antenados enquanto a velha geração se dirige para o “ver vitrines”. As ONG´s também agregam artesões que por si não teriam capacidade de venda em escala. Aproveito e deixo aqui os sites http://adere.org.br ou http://pontosolidario.org.br ou http://opolen.com.br alinhados com causas sociais.
O consumidor moderno se interessa por um produto ou serviço como fazia e faz a geração passada, mas sabemos que ele está preocupado com outras variáveis não tão explicitas as quais decidirão se ele irá ou não realizar a compra. É possível fazer o bem, dar e ganhar presentes e estar alinhado com o planeta.
Feliz Natal!
(leia a mesma matéria no Tribuna Liberal de 22/12/2019, pag 03)