E agora, José?
Drummond pensava no micro ou no macrocosmos?
Façamos a ginástica em tempos de pandemia;
Microcosmos:
- Ela acelerou alguns processos e não há como escapar dos fracos sinais que o futuro nos enviou e continua enviando.
- A tendência “Go To Digital”, o comércio online, a estratégia para evitarmos investimentos que exijam ambientes de forte densidade demográfica, o abandono gradativo do comércio tradicional. Estão aí!
- Se sua empresa não está nas redes sociais, é melhor correr! Qual rede? Depende do seu produto. Isso não será garantia de vendas, mas a não participação será a garantia de não venda.
- A verdade! Não sabemos onde se encontra a verdade, é preciso garimpar entre muitos textos para entender os contextos.
- A necessidade de reinvenção do segmento de seguros clamando por soluções urgentes.
- Os sinais da educação a distância mostrando um caminho promissor.
- O adeus aos diplomas num mundo moderno exigindo resultados práticos. Quem sabe faz.
- O planejamento para o aumento de estoques (parece loucura), mas aprendemos que os estoques devem trabalhar em níveis mais confortáveis – “Just in Case”.
- A migração para excelentes ferramentas de vídeo conferência, e o futuro já sinalizando que colocará a holografia a nossa disposição.
- Tanto os clientes como os colaboradores perceberam e mesmo exigem que as empresas adotem medidas corretas de proteção para ambos. Novos procedimentos comportamentais e estruturais serão aceitos como ocorreu no pós 11 de setembro.
- O escancaramento que muitos dos colaboradores atuais (algo entre 20% e 30%) não necessitam se deslocar até os escritórios. E que a saúde dos colaboradores que necessitam se deslocar deve ser monitorada com frequência.
- O abandono gradativo do uso do petróleo.
- Três mulheres em três meses não conseguem gerar um filho que necessita de 9 meses para nascer. O mundo sempre mudou, mas não na velocidade atual, no entanto, mesmo na velocidade exponencial que vivemos muitas coisas possuem seu próprio tempo e se não soubermos respeitá-los, vamos atrasar a nossa caminhada. É preciso combinar Inteligência com sabedoria.
- Trabalhos e comunicação via remota para algumas atividades nos farão perder informações preciosas, esses processos & procedimentos deverão ser aperfeiçoados.
- Soluções voltadas para a comodidade & conforto, como driv-thru e/ou delivery ganharam holofotes e irão ficar.
- A conexão direta entre saúde e limpeza. Profissionais da limpeza não devem utilizar acessórios como anéis, brincos, …; As mãos devem ter sido lavadas com água e sabão, Os Equipamentos de proteção individual devem estar presentes durante os serviços; não devem levar as mãos ao rosto ou tocar nos cabelos enquanto estiverem com as luvas; antes da retirada das luvas lavá-las com água e sabão; após a retirada dos EPI´s devem lavar as mãos com água e sabão. Hábitos adquiridos para sempre! E, muitos de nós continuarão a usar máscaras mesmo depois da pandemia como já acontecia no Japão pré-pandemia.
- A importação de máscaras para a proteção pessoal nos mostrou que devemos avaliar melhor nossas compras, preço não é tudo, a variável “valor” deve ser considerada.
- As cidades como atualmente pensadas com grandes arranha-céus que exigem o uso de elevadores, foco de aglomerados de seres humanos respirando o mesmo ar e muito próximos é uma questão que deve ser colocada prioritariamente para nossos urbanistas.
Macrocosmos;
- A China está ultrapassando os EUA, seja em PIB, seja em tecnologia, seja em “Market share”.
- Novos atores asiáticos já chegaram e a atuação dos CEO´s e proprietários ocidentais deverá obrigatoriamente tomar uma nova direção.
- O Brasil não irá quebrar apesar de milhares de empresas terem quebrados e muitas outras irão quebrar.
- A Argentina não é um padrão de comparação com o Brasil, essas comparações são conversas de boteco.
- Nos anos oitenta o Brasil poderia optar por fabricar qualquer produto, hoje, esse cenário já não mais existe. O mundo mudou, e há mercados cujas barreiras para novos entrantes são intransponíveis.
- Os neoliberais, falharam, vender todas as empresas estatais já não deu certo no mundo lá fora, mas nós aqui ainda não acordamos.
- O Brasil precisa definir o que deseja ser quando crescer.
- O legado para as próximas gerações de brasileiros não será leve.
O Dr Zero Cost escreveu algumas diretrizes para sairmos ou pelo menos tentarmos sair da síndrome da renda média, o Brasil não avança nos ganhos per capita já algumas décadas, estamos ali entre 8 e 12 mil dólares anuais. Por que? Quem tiver apetite, segue o link https://hotm.art/TS4zok
Você marcha, José?
José, para onde?