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Da porteira para fora (205) – Jornal Tribuna Liberal de 02/05/2021– Meritocracia 1/2.

A Educação (a):

Bill Gates; estudou em excelentes escolas privadas, entrou em Harvard e não se graduou em matemática e direito, largando a faculdade no 3º ano.

Mark Zuckerberg; foi um destacado aluno em artes e culturas clássicas e ganhou diversos prêmios em ciências da astronomia, matemática e física, estudou alguns idiomas. Estudou em Harvard – ciências da computação, mas não terminou a faculdade, largou no 2º ano, no entanto, 14 anos depois de abandonar a faculdade foi convidado a discursar para os formandos da turma de 2017.

Michael Dell; ele mesmo, dos computadores Dell largou a faculdade de medicina para se dedicar a venda direta de PC´s.

Steve Jobs; estudou física, literatura e poesia na Reed College em Portland (EUA), e largou depois de “um” semestre, mas continuou assistindo algumas aulas para ter lugar onde dormir e frequentava o templo de Hare Krishna para comer de graça.

Jeff Bezos; sim, o homem mais rico do planeta na atualidade cujo pai era artista circense e abandonou a família após um ano de casado, a mãe casou-se novamente quando Jeff tinha quatro anos de idade. Estudou na River Oaks Elementary School e era reconhecido como um “geniozinho”, com 12 anos de idade desenvolveu um sistema matemático para avaliar professores. Fez engenharia elétrica e ciências da computação em Princeton (1986).

Jorge Soros; fez faculdade e pós-graduação na London School of Economics, também estudou com o filósofo Karl Popper (defensor da democracia liberal), foi muito influenciado por essa ideologia e influencia a política econômica brasileira até hoje.

Conclusão 1:

Alguns dos grandes fizeram faculdade, outros dos grandes não terminaram a faculdade. Podemos concluir que a formação não interfere no sucesso, no entanto, todos continuam estudando por conta própria, todos os dias. Então, qual é o pulo do gato? O pulo do gato é que todos eles tinham um projeto e trabalharam todos os dias incansavelmente para alcançar esse objetivo. Tudo que faziam e fazem (os vivos) até hoje é para expandir e tornar esse sonho uma realidade cada vez maior. Portanto, se não temos um foco, um projeto, não temos chances de sermos bem sucedidos.

 

A Educação (b):

O Brasil cresceu (PIB) muito no período 1930 – 1980 estivemos juntos, por exemplo, com o Japão e à frente da China, e investimos 1% do PIB em educação nesse período. De 1980 para cá praticamente paramos de crescer, e hoje, o Brasil investe 5% do PIB em educação.

O Banco Mundial em de dezembro de 2018 publicou matéria sobre a educação na América Latina e concluiu que Cuba possui, disparado, o melhor nível educacional entre todos os países da AL.

Conclusão 2:

Ter uma boa educação não é garantia de bom nível de vida. Ou será que o nosso padrão é inferior ao dos cubanos? Ou seja, é preciso algo além de educação.

 

A Educação (c):

A Ásia, hoje, está dando grande ênfase aos estudos, mas nem sempre foi assim. Iniciaram com foco na agricultura, muito trabalho, exportação e depois colocaram atenção na formação educacional e na indústria de transformação.

O Brasil a partir de 1980 abandonou a indústria de transformação e continuamos educando os brasileiros apesar dos atuais 14 milhões de analfabetos.

Conclusão 3:

Ter um bom Résumé ajuda na seleção para uma vaga no mercado, no entanto, se a vaga não existe, o que fazer? Bem, os cérebros privilegiados irão para o aeroporto e os demais engrossarão a fila dos desempregados ou desalentados.

 

 

Para Reflexão:

 

 

 

 

 

 

Continua na próxima semana.

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