Nós abordamos nessa série sobre mudanças praticamente todas as variáveis inclusas num processo de mudança. Aí, recebemos um torpedo: – Eu tentei, mas não consegui.
Bem, a mudança organizacional precisa ser devidamente comunicada, alguns dirigentes concebem uma determinada ideia e saem “dando tiros” na organização para que ela vomite resultados segundo seus pré-conceitos. Na prática as organizações não funcionam assim! Além disso, o comunicar não significa falar para todos, as pessoas que irão participar da mudança precisam saber o que devem fazer, quem irá colocar a mão na massa, quem será somente informado etc.
Alguns CEO´s quando não enxergam o trabalho executado conforme gostariam o saem fazendo num momento de explosão, como quem diz: -É assim que se faz, vocês são uns incompetentes. Será? Ou será que ele é um péssimo comunicador?
Nos dias atuais muitas empresas possuem softwares que as auxiliam na implantação das mudanças, os softwares se encarregam de avisar os colaboradores quando determinada tarefa está ou não 100% executada. Isso não implica concluir que os softwares sejam os solucionadores de problemas, mas são ferramentas que ajudam, principalmente quando estamos diante de muitas variáveis.
Mas, vamos supor que o nosso CEO comande uma empresa de 20 pessoas e não possa disponibilizar de recursos para implantar um software oneroso. O que fazer? Simples, controlar a mudança no muque.
Vamos buscar algo didático para “tocar” um projeto. Vamos maquiar um conceito difundido no mundo corporativo para que fique mais palatável, a matriz RACI. Digamos que o nosso projeto seja: -Comprar e implantar um software que será utilizado pelo departamento de vendas para vendas e follow up de clientes, a partir da implantação do novo software toda e qualquer transação de vendas será executada via essa nova ferramenta na Web. Então, temos 04 blocos de atores, eventualmente podemos ter mais de uma pessoa por bloco, mas vamos supor uma única pessoa para facilitar.
Sabendo o que cada ator fará no projeto, podemos discriminar as atividades. Observamos que a ideia aqui é lançar uma determinada mudança na organização sem causar ruídos. Por quê? Quando lançamos um projeto de mudança, a rádio “peão” informa em primeira mão, então, os gestores devem abafar os ruídos através da transparência e comunicação assertiva. Assim, nesse exemplo hipotético poderíamos ter as seguintes atividades;