A verdade é uma só, se você é um colaborador, é preciso entregar mais do que lhe foi solicitado. É preciso fazer a sua parte na cadeia produtiva e ajudar seus pares. Em outras palavras, meça o tamanho do assento que você ocupa na organização, então, faça coisas maiores do que o seu traseiro e não espere alguém de bom coração olhar para você, vai ser preciso cacarejar.
A galinha bota ovo todos os dias, mas o coelho é mais marketeiro, é ele quem entrega os melhores ovos na Páscoa. Isso não significa que devemos divulgar mais do que entregamos, não é isso, o ponto central é mostrar o que entregamos, ou seja, fatos, números, projetos, conquistas…
Alguns profissionais entregam somente: Blá, Blá, Blá… sem conteúdo, armam arapucas para líderes despreparados e normalmente esses Blá, Blá, Blá possuem um curto raio de influência.
A autoeficácia vale tanto para as pessoas, como para um time como para as empresas. No entanto, antes de partir para a autoeficácia é importante se convencer que a empreitada vale a pena, é preciso ter convicções. E, essas convicções irão mover recursos. Quais? São os recursos motivacionais, cognitivos e comportamentais. Esses recursos são fundamentais para que os objetivos traçados tenham altas probabilidades de serem atingidos e produzirão os resultados desejados.
Vamos lembrar que é fundamental termos desejos, e os desejos devem vir acompanhados de envolvimentos, caso contrário não existirão nascimentos, progressos, novas origens, enfim não existirá a vida.
Pensemos num tenista profissional que terá um duelo duríssimo pela frente. O que ele deve pensar?
- Vou fazer o meu melhor e seja o que Deus quiser.
- Eu sei que o adversário é melhor, mas vou lá.
- Não vai ser simples, mas com determinação e treino inteligente posso vencer.
Está comprovado, pessoas que se desafiam chegam mais longe, e se recuperam mais rapidamente das derrotas. As pessoas que possuem crenças respondem melhor às adversidades e retornam mais facilmente ao campo de batalha. Então, antes de qualquer escolha é preciso ponderar, estudar o tema, avaliar as possibilidades, avaliar os esforços que serão dispendidos, planejar o tempo que será empregado e somente depois desencadear o processo.
Temos aqui um divisor de águas entre os colaboradores que entregam e os medíocres. Os medíocres jogam a toalha antes do juiz decretar a derrota, interrompem os processos mais rapidamente. Um ingrediente que faz a diferença entre esses dois grupos de pessoas são os pensamentos, os resilientes encaram os desafios com otimismo e como oportunidades para aprendizado. Essa estratégia lhes facilitará as conquistas futuras, já os negativistas possuem pensamentos que corroboram para o não progresso do processo, e os pessimistas são craques em matar as iniciativas no ninho.
Há times que possuem autoeficácia, mas quando separamos as pessoas o resultado não é o mesmo. Aqui os gestores devem ser capazes de julgar e medir a autoeficácia das pessoas e do time.
A autoeficácia não se refere com o que você possui, mas o que você acredita que pode fazer com o que você tem. O que você acredita que pode fazer? Exemplo, regime alimentar, você sabe que precisa fazer e você diz que não consegue, ou seja, sua autoeficácia é baixa. Hoje, 2022, um fulano qualquer pode estudar qualquer tema via Web e gratuitamente, estamos vivendo tempos onde um passinho à frente faz a diferença.
Outro exemplo, a semana passada um brasileiro declarou que passar um tempo em frente ao computador é uma maneira eficaz de ajudar a ciência. Parece uma frase bobinha, mas foi pronunciada por um brasileiro pernambucano de 12 anos de idade, estudante de escola pública em Carpina na Zona da Mata. E, ele conseguiu encontrar dois asteroides e teve suas descobertas certificadas pela agência americana de aeronáutica e espaço, a NASA, usando um computador caseiro. Que tal? O nome dele: Raul Ayres.
Concluímos que o ser humano cria suas próprias barreiras e evita trabalhos onde ele não possui crenças positivas na própria autoeficácia e se dedica a outras atividades onde acredita que seja capaz. Os seres humanos autoeficazes quando erram não culpam os Deuses ou a sorte, eles culpam o fracasso pelo próprio esforço insuficiente. Além disso o stress é companheiro quase inseparável das pessoas de baixa autoficácia. Portanto, aprimore seus talentos, a regra é clara Arnaldo:- Se a competência aumenta a confiança também aumenta.
As experiências de sucesso são as molas propulsoras para as pessoas acreditarem que são capazes de irem mais longe. Se o fulano teve repetidos sucessos no passado, sua autoeficácia estará alta o que o ajudará a superar os fracassos momentâneos (sim, eles ocorrem para todos).
A teoria da autoeficácia refere-se a autoestima, em crer nas próprias habilidades. Não se trata de possuir certas capacidades, mas sim de acreditar que as tem, ou que pode adquiri-las por meio de esforço pessoal (expectativa de resultado).
Nos dias atuais, pesquisadores analisam times, suas respectivas performances e as conclusões atuais são:
- É preciso ter uma meta clara, o simples fato de a meta existir as chances de conquistá-la se elevam em 10,39%.
- Suponha que temos a meta clara e as pessoas estão ali trabalhando para alcançá-la. Erros e acertos são cometidos como em qualquer organização, se, os gestores souberem a definição de feedback e souberem quando se deve aplicar o feedback sobre o desempenho do indivíduo e do time, essas chances são incrementadas em outros 16,6%. Se você é um gestor, coloque atenção nesse tema.
- Se o colaborador ou o time sabem exatamente o significado de autoeficácia e como se desencadeia o processo e buscam a autoeficácia. Nesse caso acrescente outros 28% à sua conta.
Uma dica para o dia a dia da nossa fala: substituir: “eu tenho que … ” por: “eu quero …..”.
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