Da porteira para fora (66p) – Jornal Tribuna Liberal de 02/09/2018 – Provocações 8.
Dr Zero Cost
Não confunda falta de dinheiro com falta de competência para ganhá-lo.
Quando há falta de dinheiro os investimentos não ocorrem, a situação piora, a incompetência tende a aumentar.
Se a China investe 8% de seu PIB em infraestrutura, e o Brasil 2%, não é preciso ser nenhum gênio para entender que estaremos sempre na berlinda. Um próximo governo poderia dizer; eu vou investir 4% do PIB em infra, e depois é só explicar: Como? E, o Dr Zero Cost votará nesse candidato.
Se você possui contas a pagar no final do mês e não possui recursos, o dinheiro é muito importante. Agora, se você possui o dinheiro para pagar essas contas, então, pense em coisas mais importantes.
Não é possível para o Brasil sair desse buraco sem a poupança de outros países, ponto.
A lei de Responsabilidade Fiscal + A Medida de Teto dos Gastos estão aí não para inibir os políticos de executarem grandes obras e, sim para os impedir que roubem sem que haja caixa.
Os sindicatos no Brasil e, as organizações ligadas aos funcionários de companhias públicas são contra as privatizações. E ficamos assim, todos querem comer, mas ninguém quer fazer o almoço.
O governo brasileiro pode se dedicar a: Saúde, Segurança e, Educação, de quebra planejar e regular com eficácia o setor de infraestrutura. Feito isso, ele só precisa dizer para o empresário: Quero isso, e as regras são essas, ponto. Ahh, e não vale mudar as regras na manhã seguinte.
O “Happy Hour” deve acontecer também durante a jornada normal de trabalho. Afinal, devemos nos divertir enquanto estamos trabalhando e, com o próprio trabalho.
Todos nós temos um Avatar, aquela imagem que os outros veem. A maioria de nós não conhece o próprio Avatar.
Mentiras e desonestidades ajudam as pessoas a atingirem os níveis mais altos de uma organização aqui no Brasil.
As pessoas são únicas, são diferentes, todavia, não são tão únicas assim e, nem tão diferentes assim.
Quem sou eu? Morreremos sem saber responder coerentemente essa pergunta. No entanto, os muitos que somos passa por um filtro e se revela relativamente simples para o outro que nos vê. Somos o rastro de nossas memórias que reúnem os hábitos que adquirimos, nossas vivências, nossos medos, nossas virtudes, nossos amores, nossas perdas, nossas crenças, nossos valores, o interessante é que se colocarmos os 7,5 bilhões de seres humanos numa única bacia, daria para separar seus comportamentos em duas dezenas de grupos distintos.
Onde você coloca atenção, cresce, mas pode desandar.
Não existem fracassos, existem somente resultados.
Um determinado vento verga fortemente um bambu e, ele não quebra. Vários bambus juntos vergam muito menos com o mesmo vento.
Somos muito eficazes para registrar traumas, acidentes, e experiências desagradáveis ocorridas em nossas vidas, então, por que não somos tão bons para registrar alegrias, conquistas e momentos felizes?
Normalmente somente vemos aquilo sobre o que podemos emitir alguma opinião, o restante não enxergamos.
Julgamentos rápidos nos afastam da verdade.
Antes de nos aposentar por tempo de serviço, muitos de nós aposentamos outras coisas, exemplo: nosso cérebro.
O sábio é rápido para pensar e lento para falar, o tolo é rápido para falar e lento para pensar. Hoje, o tolo está atualizado, ele também é rápido para passar mensagens no “WhatsApp”.
Se você é bom para responder perguntas provavelmente é um chefe ultrapassado. Se você é bom para perguntar provavelmente é um chefe com maiores possibilidades. (Continua na próxima semana).
