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Da porteira para fora (86) – Jornal Tribuna Liberal de 20/01/2019 – OBZ e OBH 10.

 

Para a verificação de algumas contas pertencentes ao nosso orçamento, seja ele OBH – Orçamento base Histórico ou OBZ – Orçamento Base Zero, recomendamos a planilha 5W + 2H, facilmente encontrada na internet.

Ela define:

O que (What) deve ser feito?

Por que (Why) deve ser implementado?

Quem (Who) é o responsável pela ação?

Onde (Where) deve ser executado?

Quando (When) deve ser implementado?

Como (How) deve ser conduzido?

Quanto (How much) vai custar a implementação?

 

Para os itens principais, os de maior relevância, aqueles que farão parte do Plano de Ação sugerimos o acréscimo de 03 novas colunas a essa planilha, definidas respectivamente como: reduções de orçamento, melhorias de processos, oportunidades. Assim, teremos:

Código do Plano de Contas ações what why who where when how How much Reduções Melhorias de processos Oportunidades ROI

 

Observe que independentemente de sua função na empresa, se lhe for apresentado o quadro acima para o orçamento, digamos, de 2019, a compreensão do que está sendo proposto, ou será aprovado é um caminho simples e entendível.

As ações a serem inseridas na primeira coluna devem estar alinhadas com o plano de contas, assim, amarramos todo o processo e não inventamos a roda. A numeração de cada conta vem lá da contabilidade.

Podemos como sugestão criar IT – Instruções de Trabalho dentro da companhia com esse jeitão. Num exemplo, a utilização de veículo da Cia, deve seguir um procedimento e esse procedimento se encaixa nessa planilha. Ou, viagens aéreas da diretoria, a limpeza de caixas d’águas, enfim, qualquer ação pode seguir essa diretriz sugerida. A padronização favorece o controle.

Há um trabalho escrito por MARCELO NAKAGAWA (PROFESSOR DE EMPREENDEDORISMO DO INSPER) sobre o 5W2H e pode ser encontrado gratuitamente no site www.endeavor.org.br

Onde atacar?

Embora estejamos executando o OBZ – Orçamento Base Zero, ou o OBH – Orçamento Base Histórica não podemos perder de vista o nosso diferencial. Ou seja, aquilo que o cliente irá perceber e que o fará comprar nossos produtos ou nossos serviços.

Assim, as contas do Plano de Contas conectadas diretamente ao propósito da empresa e por consequência a estratégia devem receber especial atenção, e por que não dizer maior aporte de recursos. Exemplo, uma empresa de tecnologia não pode se dar ao luxo de gastar milhões em instalações físicas em detrimento ao P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). Esses investimentos em mercados maduros possibilitam a comparação com a concorrência, o que vale dizer, dependendo dos investimentos chegaremos ou não numa solução mais rápida que o nosso concorrente. Simples, assim! Muitas revistas especializadas nos trazem anualmente o comportamento de diversos segmentos de mercados, ali por exemplo, pode-se ler ou depreender o quanto um determinado grupo está investindo em marketing, ou P&D. Essas comparações numéricas nos informam nossa posição frente a concorrência.

Um outro número que podemos citar diz respeito ao faturamento, dividindo-se o faturamento de uma determinada empresa pelo número de funcionários e, sabendo que essa empresa é um concorrente saberemos se somos ou não eficientes. Muitas vezes esses números não nos chegam numa bandeja, será preciso burilá-los e ir formando nossa própria biblioteca de dados. (Continua na próxima semana).

 

 

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