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Deus protege as criancinhas, já os incompetentes…

E lá está você diante de livros publicados por gurus como: Maslow, Alvin Toffer, Prahalad, Edwards Deming, Taylor, Igor Ansoff, Henry Ford, Mintzberg, Fayol, Michael Porter, Peter Drucker, Tom Peters, M. Christensen, …..Jim Collins, dando todas as dicas sobre estratégia, penetração de mercado, diminuição de custos, etc…etc…

O primeiro problema que se apresenta é; Qual corrente devo seguir? Devo mapear o mercado segundo Porter? Segundo Collins? Etc..etc… e se você seguir fielmente um desses gurus de fama mundial, irá vencer? Irá ter sucesso no mercado? Crescerá? Bem, se você perguntar para eles acredito que a resposta será: SIM.

Mas, será verdade? Eu acredito que não. Bem, então no que eu acredito? Acredito que existem variáveis que não depende de você e variáveis que dependem de você. Suponha que você possua uma loja de veículos importados e num belo dia ocorre uma maxidesvalorização, você irá precisar do dobro de reais para comprar o mesmo dólar. Esse tipo de variável não depende de você, e independente do guru que você esteja seguindo, suas chances de quebrar são enormes. Sorry!

Mas existem as variáveis que dependem de você, essa mesma loja segue ali num bairro nobre vendendo seus veículos, e você possui um plano de ação que segue à risca. Neste caso os conselhos dos gurus são mais assertivos.

Nas duas situações, variáveis INDEPENDENTES + variáveis DEPENDENTES, você terá de emergir com uma escolha estratégica. Essa é aquela escolha que muitas vezes assessorado por gente de primeira linha, fiel, competente, …mas ao final do dia você irá colocar a cabeça no travesseiro e decidir.

Você pode não gostar de escutar ou não querer escutar outros profissionais e até tomar a decisão mais acertada, essas chances são pequenas, mas suponha que você acertou na decisão.  De qualquer maneira houve um erro cometido no processo decisório, um erro primário, o erro de não praticar a escutatória. Quando você não convoca as pessoas para serem seus cumplices eles podem sabotarsua ideia, não cooperar, e isso não será bom para o projeto. E se você errar na escolha vai pagar por isso, com certeza financeiramente e de quebra com parte de sua boa saúde, senão com ela toda dependendo do erro, sim, porque erros corroem o bolso e os órgãos do ser humano normal.

Escolhida a decisão, certa ou errada, só lhe restará o caminho da implantação. A implantação não é uma escolha, a escolha foi pelo caminho, pela solução, por onde seguir, portanto, a implantação é um dever. Dentro desse processo de implantação você deve antever alguma vantagem que seu produto ou serviço irá oferecer ao cliente ou potencial cliente lá na frente, baseada na solução que você tomou lá atrás. Lembre-se Deus ajuda as criancinhas, já os incompetentes não há registros bíblicos. Então, se você não fez esse raciocínio terá cometido outro erro, porque o cliente irá lhe avisar através de contratos e vendas não realizadas. Esse cliente, que na maioria das vezes não sabe o que quer deseja ser encantado, ou pelo menos ter sua DOR aplainada.

Sem dúvida um desses gurus acima ou quem sabe grande parte deles lhe recomendarão se utilizar da análise SWOT – em inglês, companys´s strength´s e weaknesses (fatores externos) e opportunities e threats (fatores internos). Você irá encontrar esses diagramas nos livros básicos de administração e estratégia. Todavia, a dúvida persiste, teremos sucesso ou não? Acredito que essa não seja a fórmula para o sucesso, embora o SWOT, Canvas, etc… sejam importantes.

O mundo empresarial é para poucos terem sucesso, não há milagres, então, onde está o pulo do gato?

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