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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,48% em novembro de 2017

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, apresentou variação de 0,48% em novembro, ficando 0,32 ponto percentual (p.p.) acima dos 0,16% do mês anterior. Esta foi a segunda maior taxa do ano, atrás apenas dos 0,58% de julho. O indicador acumulado no ano foi de 3,64%. Já o acumulado nos últimos doze meses ficou em 4,15%, acima dos 3,75% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2016, o índice foi 0,10%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em outubro estava em R$ 1.059,68, em novembro subiu para R$ 1.064,76, sendo R$ 544,19 relativos aos materiais e R$ 520,57 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou a maior variação observada no ano (0,67%), subindo 0,47 p.p. em relação à taxa do mês de outubro (0,20%). Em relação à taxa negativa registrada em novembro de 2016 (-0,06%), a alta foi ainda mais significativa: 0,73 p.p. A variação da parcela da mão de obra foi de 0,28%, superior à do mês anterior (0,12%). Já em relação a novembro de 2016, o índice se manteve estável (0,27%).

Os acumulados de janeiro a novembro deste ano foram 2,46% (materiais) e 4,94% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 2,47% (materiais) e 6,01% (mão de obra).

Região Centro-Oeste registra maior variação mensal

Em novembro, pelo segundo mês consecutivo, a região Centro-Oeste apresentou a maior variação regional, devido novamente à alta na parcela dos materiais nos 3 estados, além da variação captada na mão de obra em Mato Grosso, consequência de reajuste salarial em acordo coletivo (0,94%).

Neste mês, todas as regiões apresentaram índices positivos: 0,34% (Norte), 0,51% (Nordeste), 0,47% (Sudeste) e 0,20% (Sul).

Os custos regionais, por metro quadrado foram: R$ 1.066,13 (Norte); R$ 988,82 (Nordeste); R$ 1.110,09 (Sudeste); R$ 1.103,97 (Sul) e R$ 1.081,84 (Centro-Oeste).

Mato Grosso registra a maior alta

Decorrente de pressão exercida pelo reajuste salarial em acordo coletivo, Mato Grosso, com 1,71%, foi o estado com a mais elevada variação mensal. A seguir veio Pernambuco, com 1,31%, também sob impacto de reajuste definido em convenção coletiva.

Fonte: IBGE

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