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Jovens e empregos – Jornal Todo Dia – 05/08/2017

Não há empregos!

Sim, e na camada jovem são mais de 6 milhões de desempregados, população superior aos economicamente ativos na Suécia, que não passam de 5 milhões e fazem desse país um dos melhores do planeta para se viver.

Quem é responsável por este imbróglio? Má gestão do governo, a recessão, falta de infraestrutura, salários atrasados, corrupção, ..há respostas para todo gosto. Mas, miremos nesses 6 milhões de jovens, o que ocorrerá com eles:

1 – Esses jovens conseguirão emprego, mas terão que aguardar um, dois, três anos, não se sabe, mas conseguirão. Conseguindo irão trabalhar por um salário muito provavelmente abaixo do mercado, ou seja, entrarão defasados.

2 – Hoje com as mudanças de tecnologia e procedimentos numa velocidade estonteante esses jovens que mal saíram de um curso técnico ou universidade se tornam obsoletos no dia seguinte ao recebimento do canudo. Ou seja, estando fora do mercado de trabalho pouco poderão contribuir para as conversas estratégicas das pequenas e médias empresas, serão tarefeiros.

O que fazer? Quando a pequena ou média empresa contrata, é comum que o jovem colaborador passe ali cerca de 12 meses para entender o que está acontecendo, quando entende – esse processo é um custo extra! Ou seja, se órgãos profissionalizantes de governo se aproximassem das PMEs poderiam suprir falhas de formação educacional desta massa produtiva e diminuir custos das PMEs.

Existem centenas de profissões que estão aí que poderiam ser alvo do governo, exemplo, o jovem deseja trabalhar como mecânico, pois bem, de posse de um teste vocacional não muito sofisticado o governo poderia formar turmas em suas instituições e suprir determinadas zonas industriais. Enfim, basta aproximar a mão de obra disponível daqueles que precisam dela e entender as exigências. Não basta criar cursos, é preciso dar um primeiro passo de aproximação e depois equacionar as demandas.


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