Em 2015, no Brasil existiam 1,573 milhão de empresas comerciais, em 2014 existiam 1, 614 milhão de empresas comercias. Caímos!!!
O Sudeste manteve participação majoritária nas principais variáveis do comércio em 2015: representou mais da metade da receita bruta de revenda (R$ 1,8 trilhões) e liderou em remunerações (R$ 116,1 bilhões), pessoal ocupado (5,3 milhões) e número de unidades locais (858,9 mil), além de pagar o maior salário médio (2,1 salários mínimos).
Desde o início da nova série, em 2007, a maior parcela da receita operacional líquida foi do setor atacadista (45,4% em 2015), mas o varejo prevaleceu como o maior representante, em 2015, no valor adicionado (54,4%), no pessoal ocupado (73,5%) e na massa salarial do comércio (63,3%).
Essas são algumas das informações da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do IBGE, que investiga a estrutura produtiva das empresas comerciais do país, aferindo produtividade, taxa de margem do comércio, salários, retiradas e outras remunerações e pessoal ocupado, entre outras variáveis.
Em 2015, a Pesquisa Anual do Comércio estimou 1.573 mil empresas, que geraram R$ 3,1 trilhões de receita operacional líquida e R$ 550,5 bilhões de valor adicionado bruto. Além disso, foram pagos R$ 206,3 bilhões em remunerações a 10,3 milhões de pessoas ocupadas, em 1.705 mil unidades locais.
Desde o início da nova série, em 2007, a maior parcela da receita operacional líquida foi do setor atacadista, em que as empresas apresentam grande volume de vendas. Em 2007 o comércio atacadista representava 44,8% da receita operacional líquida, passando para 45,4% em 2015; o varejo participou com 39,8% em 2007, aumentando para 44,3% em 2015. Por outro lado, o comércio de veículos automotores, peças e motocicletas recuou de 15,4% em 2007 para 10,3% em 2015.
Em 2015, o varejo foi o segmento comercial que empregou mais pessoas
Com um total de 1,2 milhão de empresas e 1,3 milhão de unidades locais em 2015, o varejo respondeu por 73,5% da força de trabalho. O setor pagou 63,3% dos salários, retiradas e outras remunerações (R$ 131 bilhões). No entanto, o varejo pagava o menor salário médio: 1,7 salários mínimos, contra 2,9 no atacado e 2,4 em veículos automotores, peças e motocicletas.
Comércio de veículos tinha uma média de 13 ocupados por empresa em 2015
Em 2015, entre as três atividades do comércio de veículos automotores, peças e motocicletas, a de veículos captou a maior parcela da receita líquida de revenda dessa divisão (65,9% ou R$ 205,6 bilhões), ocupando 29,9% dos trabalhadores (271,1 mil pessoas) em 15,0% das empresas (21,5 mil). Já o setor de peças para veículos gerou 27,3% da receita, pagou 46,8% (R$ 10,4 bilhões) da massa salarial e liderou na proporção de ocupados (60,1% ou 544,6 mil pessoas) e de empresas (73,0% ou 104,3 mil).
Na atividade de veículos automotores estavam a maior média de ocupados por empresa (13), o maior salário médio (3,6 salários mínimos mensais) e a maior produtividade (R$ 78.876), que é a divisão do valor adicionado pelo número de ocupados.
A maior taxa de margem de comercialização (retorno do esforço de vendas de mercadoria, depois de descontado o custo com a venda de seus produtos) ficou a cargo das revendas de peças para veículos, com 43,7%.
A maior receita do atacado veio de combustíveis e lubrificantes em 2015
Em 2015, a principal atividade em receita líquida de revenda no segmento do atacado foi combustíveis e lubrificantes, com R$ 345,5 bilhões (25,2%), seguida por produtos alimentícios, bebidas e fumo, com R$ 249,2 bilhões ou 18,2%.
Em relação aos totais de salários do setor atacadista, destacaram-se os ramos de máquinas e equipamentos e produtos alimentícios, bebidas e fumo, ambos representando 17,1%. Produtos alimentícios, bebidas e fumo tinham mais pessoas ocupadas (424,6 mil ou 23,4% do total), seguido de mercadorias em geral (241,8 mil ou 13,3%).
As revendas atacadistas de mercadorias em geral e de combustíveis e lubrificantes apresentaram as maiores médias de ocupados por empresa (42 e 26, respectivamente). As empresas de combustíveis e lubrificantes registraram o maior salário médio (6,2 salários mínimos) e a maior produtividade do trabalho (R$ 348,4 mil). Quanto à taxa de margem de comercialização, as empresas de produtos farmacêuticos lideraram com 59,9%.
Hiper e supermercados geraram a maior receita do comércio varejista
Em 2015, a maior receita líquida de revenda no comércio varejista foi em hiper e supermercados (R$ 340,2 bilhões ou 24,7% do segmento). Os maiores salários, retiradas e outras remunerações foram pagos por hiper e supermercados (R$ 22,7 bilhões ou 17,3%), que também lideraram a média de ocupados: 99 por empresa, índice acima das demais. O vice-líder, combustíveis e lubrificantes, tinha 12 ocupados por empresa.
Sudeste segue líder em receita, salários, número de unidades e pessoal ocupado
Em 2015, o Sudeste dominou as principais variáveis: receita bruta de revenda (R$ 1,8 trilhão ou 51,5% do total); massa salarial (R$ 116,1 bilhões ou 56,3%); ocupados (5,3 milhões ou 51,6%) e unidades locais (858,9 mil ou 50,4%). O Sudeste também pagou o maior salário médio mensal (2,1 salários mínimos), acima da média do país (2,0). Entre as demais regiões, uma igualou e três ficaram abaixo dessa média: Sul (2,0), Norte (1,9), Centro-Oeste (1,8) e Nordeste (1,5).
Fonte: IBGE
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