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Matriz SWOT – PEST – PORTER: Terceiro passo na construção de um Plano de Ação

O Diamante do Prof. Michael Porter (MP). São as famosas 5 Forças de MP, encontradas com facilidade na Internet.

As forças competitivas de Michael Porter.

Definidas as Forças de MP, vamos fazer um brainstormming. Uma suposição hipotética para dividir as variáveis mencionadas por Porter entre nossos sócios.

  1. Essas forças, ou fraquezas podem e devem estar na planilha SWOT – PEST, observemos que todas elas se encaixam perfeitamente naqueles 4 quadrantes. Portanto, podemos encarar o Diamante de Porter como uma ferramenta auxiliar para o preenchimento de nossa planilha SWOT-PEST.
  2. Para se iniciar um negócio sabemos que se faz necessário 3 parâmetros, recursos, uma boa ideia e sua implementação, e o time que estará disposto a colocá-la em pratica.
  3. Pensemos agora nos sócios, sim, porque são eles que farão essa roda girar, e irão convencer o exército a conquistar novos clientes, manter os antigos e conquistar novos mercados. Quais funções esses sócios terão se mirarmos no Diamante de Porter como base?
  4. Vejamos essas 5 Forças do ponto de vista individual dos sócios.
    1. Barganha dos Fornecedores, ou seja, negociação de preços junto a cadeia de valores. Em outras palavras: COMPRAS
    2. Poder de barganha dos clientes, ou seja, o time de vendas. Geração de caixa para a empresa. Geração de lucro. Em outras palavras: VENDAS.
    3. Ameaça de Produtos Substitutos, esses substitutos virão de onde não esperamos, de segmentos que não estão no nosso radar. Exemplo, o Google poderá entrar ou está entrando na fabricação de automóveis, porque, 40% de um automóvel nos dias de hoje é tecnologia. E tecnologia é o negócio do Google. Em outras palavras: TENDÊNCIA e P&D
    4. Ameaça de novos entrantes, esse é o time carteziano, aqueles que irão brigar pelo mesmo filão, bem mais simples de identificar. Em outras palavras é preciso ser eficaz. Em outras palavras, Novos Concorrentes.
    5. Rivalidade entre concorrentes, a cada ação corresponde uma força igual e de sentido contrário. Como iremos jogar esse jogo. Guerra aberta, guerrilha, compra de concorrentes, etc… Em outras palavras; Rivalidade
  5. Assim, precisamos de sócios, ou mesmo colaboradores chaves que desempenhem cada uma dessas funções, ou várias delas com maestria para que nossa empresa seja lucrativa.
  6. Com base nas Forças de M. Porter vamos criar uma planilha adaptada de desempenho para os sócios Manuel, Paulo, e Joaquim da nossa PME para os anos de 2017  e 2018.
  7. Trata-se de uma variante em relação ao Diamante de M. Porter.
SWOT – PEST – PORTER
Variáveis Fatores Positivos Fatores Negativos METAS 2017 METAS 2018 SÓCIOS Resp.
Variáveis Internas FORÇAS FRAQUEZAS
. . .
Financeiro (contabilidade, balanços) Financeiro (contabilidade, balanços) 50 70 Manuel
P1. poder de barganha dos fornecedores – Compras P1. poder de barganha dos fornecedores – Compras 30 40 Manuel
Produção Produção 60 70 Joaquim
P3. vendas P3. vendas 70 90 Paulo
P4. Novos Entrantes (Processsos Internos – Eficácia) P4. Novos Entrantes (Processsos Internos – Eficácia) 10 20 Paulo
Variáveis Externas OPORTUNIDADES AMEAÇAS
tópicos relevantes na política
na econômia novos negócios novos negócios 10 20 Paulo
P5. rivalidade entre concorrentes P5. rivalidade entre concorrentes 20 30 Paulo
socioculturais
 na tecnologia P2. prod. Substitutos (P&D, tendências) P2. prod. Substitutos (P&D, tendências) 50 60 Joaquim

P = Variáveis do diamante de Porter.

As metas para os anos de 2017 e 2018 que colocamos na planilha são valores aleatórios, para obtê-los é preciso definir essas metas para cada negócio. Tratam-se de índices, e é muito importante que não sejam definidos uma dezena de índices, e sim, poucos índices que espelhem a empresa, e que não sejam complexos. Em linha gerais se a empresa não atinge sua meta de lucratividade, o time não terá direito a meritocracia, no entanto, é importante que seja definido índices para cada área de sorte que estejam alinhados com os índices gerais da empresa. Por que? Porque, os índices gerais na maioria das vezes não sensibilizam colaboradores que estão longe do poder, assim, é conveniente que essas camadas tenham metas definidas e que estejam alinhadas com a (s) meta (s) globais da empresa.

Observe por exemplo que colocamos P1 em Forças e P1 em Fraquezas, isso implica dizer que P1 tanto pode ser uma Força como uma Fraqueza, a escolha dependerá de sua empresa, para a sua empresa P1 é uma Força, ou P1 é uma Fraqueza, somente você saberá responder.

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