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Da porteira para fora (271) – Jornal Tribuna Liberal de 07/08/2022– Classe social.

Quando objetivamos vender um produto ou um determinado serviço é importante que saibamos qual a classe social estamos mirando? O que você acha?

Sujeito A.

Suponhamos um sujeito com 30 anos de idade, trabalhando numa multinacional, 2 filhos pequenos e um salário mensal de R$ 30.000,00 por mês.

Sujeito B.

Uma família tradicional e multimilionária de São Paulo onde o  patriarca teve 4 filhos, um deles um “bon vivant”, um sujeito que não  participa dos negócios da família e o patriarca decidiu dar-lhe uma mesada de R$ 30.000,00 por mês.

Sujeito C.

O sujeito C é especial, seu local de nascimento é original. Na década de 1920, um polonês claro de olhos verdes aportou por aqui. Naquela época bastava ter esse biotipo corporal que já lhe davam a alcunha de Alemão. Esse polonês Leonard Kaczmarkiewicz comprou terras na Serra da Misericórdia, Zona Leopoldina, Rio de Janeiro. Daí a ser conhecida como o Morro do Alemão foi um pulinho.

O Morro do Alemão.

O nosso sujeito C nasceu no Morro do Alemão, começou seus negócios vendendo cachaça e petiscos na frente do barraco de seus pais, cresceu ali e hoje possui uma padaria na favela que lhe rende, livre de impostos etc. R$ 30.000,00 por mês.

Pergunta-se esses 03 sujeitos com a renda de exatos R$ 30.000,00 por mês pertencem a mesma classe social? A resposta é NÃO. Portanto, concluímos que renda não é sinônimo de classe social.

Mas, o nosso  empresário, leitor dessa coluna, precisa definir para quem irá direcionar o seu produto ou serviço! Bem, já sabemos que renda não é a mesma coisa que classe social. Então, a pergunta que resta-nos saber é:- Como direcionar o nosso produto ou serviço? Ou:- Qual  “persona” deve ser focada? Nesse caso precisamos definir o “estilo de vida”, os hábitos dos sujeitos A,B,C. Por quê? Porque  o estilo de vida irá definir o tipo de produto e/ou serviço que o nosso potencial cliente consome. Ou, você acredita que se analisarmos o lixo rejeitado pelos três sujeitos acima iremos encontrar as mesmas embalagens descartadas por eles? Nesse ponto temos 03 variáveis importantes a serem mapeadas:

  1. O ambiente que ele vive e frequenta,
  2. Os produtos que consome, e
  3. Como essa pessoa escolhe gastar seu tempo e dinheiro.

Observamos que muitas vezes não precisamos saber sua renda para saber se o nosso produto se adequa ou não a seus hábitos. E, mais, com a tecnologia galopando os hábitos mudam muito frequentemente.

Se o marketing irá dispender algum recurso da sua organização, quais dados/informações irão nortear esses gastos? Somente a renda?

Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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