Mencionamos na última matéria o nosso herói em Portugal, Matheus Nardez, o interesse dele em se tornar um líder e que existem diversos tipos de liderança. A liderança é algo que pode ser aprendido e está em evolução. Podemos, por exemplo, ser líderes de nós mesmos, por que não? Esse é um ótimo começo e fortemente aconselhável, se conhecemos claramente a missão da empresa para a qual trabalhamos devemos analisá-la e acomodar ali o nosso trabalho, se possível.
No entanto, o mundo corporativo é dinâmico e a pandemia nos trouxe diversas mudanças comportamentais, muitas delas vieram para ficar. A tecnologia que já estava disponível por aí e não era utilizada em sua plenitude se tornou cotidiana, por exemplo, a compra via Internet e as reuniões online. Esse passo tecnológico traz consigo mudanças em diversas arenas, uma delas é a interação do vendedor com o comprador. Assim, por exemplo, vendedores do segmento de varejo e mesmo o B2B devem acomodar essas transações num outro patamar. O cliente poderá interagir presencialmente com vendedores, no entanto, essas ocasiões tendem a diminuir drasticamente.
A liderança por sua vez já vem se adequando a cada ciclo de desenvolvimento e deixa atrás de si vários estilos desde os inícios dos estudos acadêmicos. É verdade que como estamos enfrentando a falta de oportunidades de emprego a liderança pode cometer erros no trato com os subordinados e esses “engolirão sapos” até que o cenário seja mais promissor.
Muitas vezes o colaborador no seu passo inicial não partiu da premissa “SER” algo e sim “TER” algo e essa pequena diferença de significado entre esses dois verbos causam frustrações que podem permanecer por toda uma vida. No entanto, se o colaborador sabe o que deseja “SER” e se lhe aparecer a oportunidade ou se ele a criá-la, estaremos diante do momento ideal para abandonar chefias tacanhas.
A liderança é a capacidade de influenciar o nosso próprio comportamento e a nossa mentalidade e, se estivermos acompanhados será a capacidade de influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas.
Discutimos na matéria anterior que todo Gestor é um Líder, mas nem todo Líder é um Gestor. O conceito de liderança tem evoluído principalmente do início do século XX para nossos dias. Desde o início desses estudos até o final dos anos 40 temos a liderança por traços, depois até os anos 60 dominou a liderança comportamental, depois …….
No mundo V.U.C.A. de hoje as organizações precisam de liderança e gestão forte para atingir o nível ótimo de eficácia. É preciso desafiar o “status quo”, apostar em visões de futuro através de estratégias vencedoras, é preciso que os líderes sejam capazes de inspirar os membros do time a fim de que eles se movam à ação e realizem essas visões. Mas, também é preciso gestão capaz de planejar, implementar e monitorar planos, adaptar estruturas organizacionais eficientes e gerenciar as operações do dia a dia.
O Brasil, nesse ano novo e de eleições deve se arrastar sem fortes direcionamentos estratégicos. Por um lado, esse atraso é bom para as lideranças que demoram para se posicionar. Por outro lado, o mercado interno pode ser engolido facilmente por empresas estrangeiras com apetite além-mar e tecnologia avançada. Assim, o líder precisa ser visionário, ou seja, deve desafiar o processo e ser entusiasta afinal ninguém deseja seguir um “molengão”, ele deve ajudar as pessoas a agirem, a liderança se dá pelo exemplo e as conquistas devem ser comemoradas.
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