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Em março, setor de serviços varia -0,2% frente a fevereiro – IBGE

 

Em março, o setor de serviços variou -0,2% em relação a fevereiro (série com ajuste sazonal), após permanecer estável em fevereiro (0,0%) e cair em janeiro (-1,9%). Em relação a março de 2017 (série sem ajuste sazonal), o volume de serviços variou -0,8%, contra -2,3% em fevereiro e -1,5% em janeiro. O acumulado no ano ficou em -1,5% e o dos 12 meses, em -2,0%.

Período Volume Receita nominal
Março 2018 / Fevereiro 2018 -0,2% 1,8%
Março 2018 / Março 2017 -0,8% 1,9%
Acumulado em 2018 -1,5% 1,0%
Acumulado em 12 meses -2,0% 2,5%

A variação negativa foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,8%).
Os demais resultados negativos vieram dos segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,8%) e de outros serviços (-0,4%). Já os impactos positivos vieram de serviços de informação e comunicação (2,3%) e os serviços prestados às famílias (2,1%). O agregado das atividades turísticas subiu 2,0% em relação a fevereiro. O material de apoio da PMS está à direita desta página.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total do volume de serviços recuou 0,7% no trimestre encerrado em março de 2018 frente ao nível do mês anterior, intensificando, assim, o ritmo de queda frente a fevereiro (-0,2%).

Entre os setores, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, os serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,8%) e os de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,7%) mostraram as quedas mais acentuadas no mês.

Por outro lado, os serviços prestados às famílias e os outros serviços, ambos com avanço de 0,5% no trimestre encerrado em março, tiveram as taxas positivas mais intensas, com o primeiro interrompendo uma trajetória descendente iniciada em novembro de 2017. Os serviços de informação e comunicação tiveram variação positiva de 0,1%.

Em relação a março de 2017, o volume do setor recuou 0,8% em março de 2018, com resultados negativos em três das cinco atividades e em 56,0% dos 166 tipos de serviços.

Entre as atividades, o impacto negativo mais intenso veio de os serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,6%), com a queda na receita das atividades de cobrança e de informações cadastrais, das soluções de pagamentos eletrônicos, de serviços de engenharia e do aluguel de máquinas e equipamentos.

As outras contribuições negativas desse mês vieram dos ramos de serviços de informação e comunicação (-0,9%) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,4%), explicados, em grande medida, pela queda na receita de telecomunicações, no primeiro setor; e de transporte aéreo de passageiros e dutoviário, no último.

Já as duas atividades com aumento no volume de serviços foram: outros serviços (2,2%) e serviços prestados às famílias (1,0%), impulsionadas pela maior receita real das atividades de intermediários em transações de títulos, valores mobiliários e mercadorias, na primeira; e de serviços de bufê, de comida preparada e de restaurantes, na última.

O acumulado do ano recuou 1,5% frente a igual período de 2017, com taxas negativas em três das cinco atividades e em 55,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, os serviços de informação e comunicação (-3,7%) exerceram o principal impacto negativo sobre o índice global, pressionados, em grande parte, pela retração na receita vinda dos segmentos de telecomunicações e de consultoria em tecnologia da informação. As demais influências negativas vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,6%) e dos serviços prestados às famílias (-2,4%).

Indicadores do Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação
Março 2018 – Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado no ano (3) Últimos 12 meses (4)
JAN FEV MAR JAN FEV MAR JAN-JAN JAN-FEV JAN-MAR Até JAN Até FEV Até MAR
Volume de Serviços – Brasil -1,9 0,0 -0,2 -1,5 -2,3 -0,8 -1,5 -1,9 -1,5 -2,7 -2,4 -2,0
1. Serviços prestados às famílias 0,3 -0,8 2,1 -3,0 -5,2 1,0 -3,0 -4,0 -2,4 -1,0 -0,8 -0,5
1.1 Serviços de alojamento e alimentação 0,1 -0,7 2,3 -2,4 -4,8 2,2 -2,4 -3,5 -1,7 0,0 0,0 0,4
1.2 Outros serviços prestados às famílias -0,5 -1,3 1,1 -5,9 -7,4 -4,9 -5,9 -6,6 -6,0 -6,3 -5,5 -5,2
2. Serviços de informação e comunicação -1,1 -0,9 2,3 -5,0 -5,2 -0,9 -5,0 -5,1 -3,7 -2,4 -2,8 -2,8
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) -0,8 -0,6 3,8 -4,8 -5,4 0,3 -4,8 -5,1 -3,3 -1,3 -1,9 -1,7
2.1.1 Telecomunicações -1,4 -1,2 0,9 -6,7 -6,8 -4,3 -6,7 -6,8 -5,9 -3,3 -3,9 -4,1
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação 1,6 -0,4 8,6 0,0 -1,9 11,5 0,0 -0,9 3,3 1,7 1,0 2,1
2.2 Serviços audiovisuais -4,5 -0,4 -4,5 -6,2 -4,1 -8,4 -6,2 -5,2 -6,3 -7,6 -7,6 -8,0
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares -2,4 1,8 -1,8 -3,5 -1,5 -2,6 -3,5 -2,5 -2,6 -7,0 -6,3 -5,7
3.1 Serviços tecnico-profissionais -3,8 1,7 -3,2 -2,8 0,2 -1,7 -2,8 -1,3 -1,4 -11,8 -10,1 -8,9
3.2 Serviços administrativos e complementares -2,3 1,3 -1,5 -3,8 -2,1 -2,9 -3,8 -2,9 -2,9 -4,4 -4,1 -3,8
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio -1,2 -0,2 -0,8 3,7 0,6 -0,4 3,7 2,2 1,2 2,8 3,2 3,4
4.1 Transporte terrestre -0,6 -1,6 -0,9 3,0 0,5 1,4 3,0 1,8 1,6 1,5 1,9 2,5
4.2 Transporte aquaviário 1,9 -2,7 -5,9 11,9 13,7 1,1 11,9 12,8 8,4 18,7 21,0 21,0
4.3 Transporte aéreo 0,7 -11,3 4,7 1,7 -19,9 -14,4 1,7 -9,3 -11,2 -18,0 -18,4 -18,9
4.4 Armazenagem, serviços axiliares aos transportes e correio -0,6 0,8 -1,2 4,0 4,2 0,7 4,0 4,1 2,9 8,1 8,5 8,1
5. Outros serviços 2,6 -0,7 -0,4 1,6 1,7 2,2 1,6 1,6 1,8 -8,4 -7,7 -6,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
(1) Base: mês imediatamente anterior – com ajuste sazonal
(2) Base: igual mês do ano anterior
(3) Base: igual período do ano anterior
(4) Base: 12 meses anteriores

Já os impactos positivos do acumulado no ano vieram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,2%) e outros serviços (1,8%), impulsionados pelos avanços no volume de receitas dos transportes terrestres de carga e da gestão de portos e terminais; no primeiro segmento; e de atividades de intermediários em transações de títulos, valores mobiliários e mercadorias, no segundo.

RESULTADOS REGIONAIS

Apenas 8 dos 27 estados acompanharam o índice nacional (-0,2%) e tiveram recuo no volume dos serviços em março de 2018, na comparação com fevereiro. Entre os resultados negativos, destaque para o Rio Grande do Sul (-2,9%), que teve a terceira taxa negativa seguida, com perda acumulada de 7,3% nesse período. As principais taxas positivas vieram do Rio de Janeiro (0,8%), do Distrito Federal (4,1%) e de São Paulo (0,2%).

Em relação a igual mês de 2017, a queda do volume no Brasil (-0,8%) foi acompanhada por 22 das 27 unidades da federação. Os recuos mais importantes foram observados em Minas Gerais (-3,2%), Bahia (-6,9%), Rio Grande do Sul (-3,7%) e Ceará (-8,9%). Já a expansão mais relevante para o índice nacional veio de São Paulo (1,4%).

AGREGADO ESPECIAL DE ATIVIDADES TURÍSTICAS

O índice de atividades turísticas avançou 2,0% em relação a fevereiro de 2018. Oito das doze unidades da federação acompanharam este crescimento, com destaque para a expansão vinda de São Paulo (7,2%), Ceará (5,4%), Pernambuco (2,7%), Santa Catarina (2,0%) e Rio Grande do Sul (1,9%). Já a Bahia (-1,5%) assinalou a queda mais importante. Em relação a março de 2017, o volume de atividades turísticas recuou 0,9% no Brasil, reduzindo o ritmo de queda frente a fevereiro (-5,2%). Seis dos doze estados investigados tiveram queda, com destaque para Rio de Janeiro (-6,4%) e Bahia (-9,9).

Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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