Esse negócio de pagar curso de inglês e MBA para funcionários, em geral, só aumenta despesa. E poucos reconhecem seu esforço.
Devemos ter foco, existem pessoas na empresa que estão felizes com aquilo que fazem, não são ambiciosas (não confundir ambição com ganância, os gananciosos são um câncer), elas querem ficar onde estão, então, se estamos todos felizes deixe-as onde estão.
Existem outros tipos interessadas em progredir, em ler, em estudar, em descobrir novos horizontes, em testar, são aquelas que lhe trazem novas ideias, novas perspectivas de ver o mesmo problema, são aquelas que não estão acomodadas, trazem o problema e uma ou duas soluções que pensaram, não são meramente cumpridoras de horários, tarefeiras. Você como líder deve identificar essas pessoas, investir nesses talentos, mas dentro da seara, dentro da função que elas atuam, sem perder de vista a função dela dentro do processo da empresa,… não se aventure a torná-la um gênio só porque você se simpatiza ou entende que ela mereça. Se ela não couber na função (overqualified), e você não possuir espaço para que ela cresça, dispense-a, você estará lhe fazendo um bem.
No entanto, para algumas dessas pessoas pró-ativas você (como líder) pode identificar posições de maior destaque, maior relevância, maior aproveitamento dentro da empresa, identificar melhoria de seu processo, então, de comum acordo invista nela, mas dentro das condições de contorno da nova função, do novo cargo.
É lógico que você como líder deve ser bom, não ser míope e enxergar somente seu umbigo. Alguns líderes reclamam de seu time, que as pessoas não são pró-ativas, que não lhe trazem ideias novas, etc…e que não conseguem delegar, não há confiança. O problema pode estar na liderança que não abre espaço para a interação, e como consequência as pessoas se retraem com medo de serem repreendidas ou mesmo perderem o emprego em época de crise.
Ter a força e sabê-la usar, é uma arte e deve ser praticada diariamente pela liderança inteligente!
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