No 1º trimestre de 2018, o PIB cresceu 0,4%, frente ao 4º trimestre de 2017, na série com ajuste sazonal. Foi o quinto resultado positivo após oito quedas consecutivas nesta base de comparação.
A Agropecuária cresceu 1,4%, enquanto Indústria e Serviços mostraram variação positiva de 0,1%.
Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,6 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão de Valor Adicionado (VA) e R$ 240,5 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Em relação a igual período de 2017, houve crescimento de 1,2% no primeiro trimestre do ano, o quarto resultado positivo consecutivo nesta comparação.
A Agropecuária caiu 2,6%, enquanto a indústria cresceu 1,6% e Serviços, 1,5%. O Valor Adicionado a preços básicos teve variação positiva de 0,9% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram em 2,9%.
No primeiro trimestre de 2018, o Consumo das Famílias cresceu 2,8%, o quarto trimestre seguido de avanço na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB cresceu 1,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. A taxa de investimento chegou a 16,0% do PIB, acima do observado no mesmo período de 2017 (15,5%).
A taxa de poupança foi de 16,3% no primeiro trimestre de 2018 (ante 15,8% no mesmo período de 2017).
O material de apoio desta divulgação está ao lado.
PERÍODO DE COMPARAÇÃO | INDICADORES | ||||||
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PIB | AGROPEC | INDUS | SERV | FBCF | CONS. FAM | CONS. GOV | |
Trimestre / trimestre imediatamente anterior (c/ ajuste sazonal) | 0,4% | 1,4% | 0,1% | 0,1% | 0,6% | 0,5% | -0,4% |
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior (s/ ajuste sazonal) | 1,2% | – 2,6% | 1,6% | 1,5% | 3,5% | 2,8% | -0,8% |
Acumulado em 4trimestres / mesmo período do ano anterior (s/ ajuste sazonal) | 1,3% | 6,1% | 0,6% | 1,0% | -0,1% | 2,1% | -0,6% |
Valores correntes no trimestre
(R$ bilhões) |
1.641,1 | 93,9 | 291,7 | 1.015,0 | 263,2 | 1.046,3 | 305,5 |
PIB cresce 0,4% no 1º trimestre de 2018 frente ao 4º trimestre de 2017
Dentre as atividades econômicas, o crescimento de 0,4% foi favorecido pela expansão de 1,4% da Agropecuária. A Indústria e os Serviços tiveram variação positiva de 0,1%. Na Indústria, houve expansão de 2,1% na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e de 0,6% na Extrativa mineral. Já Indústria de Transformação (-0,4%) e Construção (-0,6%) recuaram.
Principais resultados do PIB a preços de mercado do 1º Trimestre de 2017 ao 1º Trimestre de 2018 |
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Taxas (%) | 2017.I | 2017.II | 2017.III | 2017.IV | 2018.I |
Acumulado ao longo do ano / mesmo período do ano anterior | 0,0 | 0,2 | 0,6 | 1,0 | 1,2 |
Últimos quatro trimestres / quatro trimestres imediatamente anteriores | -2,2 | -1,2 | -0,2 | 1,0 | 1,3 |
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior | 0,0 | 0,4 | 1,4 | 2,1 | 1,2 |
Trimestre / trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal) | 1,1 | 0,6 | 0,3 | 0,2 | 0,4 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais |
Nos Serviços, apresentaram resultado positivo as atividades de Comércio (0,2%), Transporte, armazenagem e correio (0,7%), Atividades imobiliárias (0,5%), Outros serviços (0,6%) e Administração, saúde e educação pública (0,1%). Já os Serviços de informação
(-1,2%) e Intermediação financeira e seguros (-0,1%) apresentaram recuo.
Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 0,6%. A Despesa de Consumo das Famílias (0,5%) também registrou expansão. Já a Despesa de Consumo do Governo (-0,4%) recuou em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No setor externo, as exportações de Bens e Serviços tiveram expansão de 1,3%, enquanto as importações de Bens e Serviços cresceram 2,5% em relação ao quarto trimestre de 2017.
PIB cresce 1,2% no 1º trimestre de 2018 frente ao 1º trimestre de 2017
Na comparação com o 1º trimestre de 2017, o PIB cresceu 1,2%. A Agropecuária caiu 2,6%. Já a Indústria cresceu 1,6%, sendo que, a Indústria de Transformação subiu 4,0%. O seu resultado foi influenciado pelo crescimento da produção de bebidas; móveis; máquinas e equipamentos; papel e celulose; metalurgia; veículos; equipamentos de informática.
A Construção segue apresentando resultados negativos em relação a igual período do ano anterior, recuando 2,2% no trimestre. Na mesma direção, a Extrativa Mineral caiu 1,9%, puxada pela queda tanto da extração de petróleo e gás natural como de minérios ferrosos. A atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, por sua vez, cresceu 0,6%, favorecida pela permanência da bandeira tarifária verde no primeiro trimestre de 2018.
O valor adicionado de Serviços cresceu 1,5% nessa comparação, com destaque para o avanço de 4,5% do Comércio. Também houve altas em Transporte, armazenagem e correio (2,8%), Intermediação financeira e seguros (0,1%), Atividades imobiliárias (2,8%), Outros Serviços (0,9%), Administração, saúde e educação pública (0,6%). Já os Serviços de informação recuaram 3,3%, puxados pelo declínio nas telecomunicações.
Despesa do Consumo das famílias cresce 2,8% no 1º trimestre
No primeiro trimestre de 2018, a Despesa de Consumo das Famílias subiu 2,8%, o quarto trimestre seguido de avanço na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. A alta se deve ao comportamento dos indicadores de crédito para pessoa física, bem como das taxas de inflação e de juros mais baixas que as registradas no primeiro trimestre de 2017.
A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 3,5% no primeiro trimestre de 2018, o segundo resultado positivo depois de quatorze trimestres de recuo. Este aumento é justificado pelo aumento da importação e produção de bens de capital, já que a construção manteve desempenho negativo. A Despesa de Consumo do Governo, por sua vez, teve contração de 0,8% em relação ao primeiro trimestre de 2017.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 6,0%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços se expandiram em 7,7% no primeiro trimestre de 2018.
PIB acumulado nos últimos quatro trimestres é de 1,3%
O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2018 cresceu 1,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço de 1,1% do Valor Adicionado a preços básicos e de 2,2% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (6,1%), Indústria (0,6%) e Serviços (1,0%).
Dentre as atividades industriais, Indústria da Transformação (2,8%), Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,1%) e Extrativa Mineral (1,6%) apresentaram crescimento. A Construção sofreu contração de 3,9%.
Dentre os Serviços, destaque para Comércio, que avançou 3,4%. Também cresceram Transporte, armazenagem e correio (2,1%), Atividades imobiliárias (2,0%) e Outros serviços (1,0%). Já Serviços de informação (-1,8%), Intermediação financeira e seguros (-0,3%) e Administração, educação pública e saúde pública (-0,3%) recuaram.
A Formação Bruta de Capital Fixo recuou 0,1% e a Despesa de Consumo do Governo caiu 0,6%. Já a Despesa de Consumo das Famílias teve expansão de 2,1%. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços avançaram 6,2%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 4,6%.
PIB totaliza R$ 1.641,1 bilhões em valores correntes
O Produto Interno Bruto no primeiro trimestre de 2018 totalizou R$ 1.641,1 bilhões, sendo R$ 1.400,6 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 240,5 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Taxa de investimento foi de 16,0% no 1º trimestre
A taxa de investimento no 1º trimestre de 2018 foi de 16,0% do PIB, acima do observado no mesmo período do ano anterior (15,5%). A taxa de poupança foi de 16,3% no primeiro trimestre de 2018 (ante 15,8% no mesmo período de 2017).
No primeiro trimestre de 2018, a Renda Nacional Bruta atingiu R$ 1.617 bilhões contra 1.551,3 bilhões em igual período do ano anterior. Nessa mesma base de comparação, a Poupança Bruta atingiu R$ 266,8 bilhões contra R$ 250,3 bilhões no mesmo período de 2017.
A Necessidade de Financiamento foi de R$ 20,3 bilhões ante R$ 19,4 bilhões no mesmo período de 2017, variação explicada pela queda de R$ 10,7 bilhões no saldo externo de bens e serviços e de R$ 9,6 bilhões em Renda Líquida de Propriedade enviada ao Resto do Mundo.
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