Quando falamos, discutimos ou escrevemos sobre sustentabilidade é notório que nossa cabeça está formatada para algo já pré-concebido, algo como, a logística reversa. E assim pegamos alguns vieses muito importantes, exemplo, o site www.inpev.org.br (sistema campo limpo) – InpEV Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (representante dos fabricantes de defensivos agrícolas), para embalagens de defensivos agrícolas. Embalagens transformadas e certificadas pela UM, com responsabilidades compartilhadas durante todo o ciclo de percurso da embalagem.
E quando pensamos as cidades, a pensamos como um aglomerado de edifícios projetados por arquitetos famosos, espaços amplos para automóveis, “hubs” para conexões com outras cidades inteligentes, etc…
Tanto no item embalagens, como no item cidades com espaços para automóveis há um personagem central, o cidadão. E conectado diretamente ao cidadão está o tema sustentabilidade. Portanto, temos que construir cidades para as pessoas usarem e se sentirem felizes com alta qualidade de vida. Locais que sejam agradáveis, que as pessoas recomendem, que queiram viver ali. É comum escutar num grande centro: “quando eu me aposentar vou me mudar para tal local, pois desejo melhorar minha qualidade de vida”. Isso é “nonsense”.
É obvio que boas cidades trarão bons benefícios aos seus cidadãos, mas a contrapartida é exigida, o cidadão é responsável direto pela sustentabilidade. Essa sustentabilidade vai muito além das embalagens recicláveis, ela permeia, as finanças públicas (ver RJ janeiro de 2017), ela é social, e também institucional.
Cidades são uma genial invenção do ser humano, mas existem cidades e cidades, umas muito diferentes das outras, obviamente uma cidade sem corrupção, com infra, governança inclusiva e conectadas com outras cidades inteligentes devem ser alvos de nossa escolha.
Como as cidades estão cada vez adensadas aqui no Brasil, a infra sucateada, e a educação cada vez mais precária esse tema do convívio social agrava-se. Então, uma solução para remediar o problema da moradia, talvez elitista (concordo), recomendada pelo Dr Zero Cost são os condomínios e loteamentos residenciais. Essa decisão não implica dizer que não existirão problemas ali, sim e muitos, todavia em tese serão muito menores que viver exposto a falta de segurança, e outras hostilidades.
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