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Da porteira para fora (62p) – Jornal Tribuna Liberal de 05/08/2018 – Provocações 4.

Brasil:

 

  • Com tantas crises que o Brasil já atravessou e tudo indica que teremos outras à frente, uma vez que a gestão pública carece de pessoas capacitadas e bem-intencionadas, é difícil encontrar nas terras tupiniquins um administrador que não tenha implementado o OBZ – Orçamento Base Zero.

 

  • Empresas que operam há décadas no mercado podem esconder falhas administrativas grosseiras encobertas por margens confortáveis. Embora, as crises que o Brasil vem atravessando não deixam muito espaço para margens gordas, a eficiência e a eficácia da gestão são cada vez mais exigidas.

 

  • Os países de primeiro mundo migram freneticamente para as tecnologias de ponta e, ignoram os baixos custos salariais dos emergentes. Chegará o momento nos países irresponsáveis que mesmo com a mão de obra escrava não será possível competir com o mundo desenvolvido. Certo momento no início dos anos oitenta, o Dr Zero Cost em conversa com seu presidente lá no além-mar propôs:

– Vamos fabricar esse produto no Brasil.

E, o presidente perguntou:

-Por quê? E, o Dr Zero Cost respondeu:

-Porque os salários por lá são 1/5 dos praticados aqui.

E, ele disse:

-Salários são 0,5% do custo total deste produto, mas não se preocupe, esse porcentual irá baixar.

 

  • O salto tecnológico que está ocorrendo irá quebrar muitas das nossas indústrias e abrirá espaço para aquelas que conseguem enxergar e investir nas mudanças.

 

  • Confúcio foi o filósofo chinês que deu o tom, digamos, o manual da ética do convívio, que por aqui aprendemos com Abraão, Moisés, Cristo e Maomé. Confúcio ensinava que os velhos deveriam ser respeitados, e que os jovens deveriam aprender com os velhos. Frisava que o delicado tinha um espaço importante em sua filosofia, Confúcio falava em honestidade, em lealdade. Se Confúcio nascesse hoje no Brasil, só não morreria crucificado porque o brasileiro é dócil, mas com certeza não faria nenhum sucesso, terminaria seus dias largado em uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento, com o corpo abandonado no IML – Instituto Médico Legal, onde os parentes dos mais pobres não vão buscar os corpos de seus queridos por falta de recursos financeiros. Detalhe: Confúcio não criou nenhuma igreja.

 

  • O idoso brasileiro precisa de proteção, ou precisa somente exigir que seus direitos sejam respeitados?

 

  • O Dr Zero Cost recomenda fortemente que tenhamos alguns heróis nacionais, embora, não seja fácil encontrar por aqui a Mulher Maravilha ou o Capitão América. Mesmo nas nossas cédulas de dinheiro estamos apelando para os animais, e aí somos fartos.

 

  • Se o governo brasileiro zerasse todos os impostos para qualquer importação de valor inferior a 10 dólares os pobres seriam beneficiados, produtos mais baratos que os nacionais seriam importados e os pobres ganhariam poder de compra.

 

  • Primeiro disse Cabral: Descobri a analfabetolândia habitada por uma ninguenzada. Depois, o Caminha escreveu aquela carta famosa onde aproveita para pedir um emprego ao Rei.

 

  • Se diminuirmos as passagens de bastões dentro das organizações brasileiras já seremos mais ágeis e competitivos. Cadê os programas de governo?

 

  • Todo ditador serve a si próprio.

 

  • Estadistas pensam no seu povo, mas não se esquecem da humanidade.

 

  • Vivemos a globalização, o comércio global de bens e serviços? Não, vivemos algo muito além disso, vivemos o comércio da informação, o comércio das vias que permitem que os dígitos trafeguem, o comércio dos fluxos digitais globais.

 

  • Há duas faces para a moeda: conquista, a alegria e a embriaguez. É preciso que cada um de nós escolha uma.

 

  • Já somos um país periférico, se as pessoas ficarem paradas seremos jogados para fora da Via Láctea.

 

  • Henry Ford implantou a divisão do trabalho em suas fábricas, criou linhas de produção, ganhou agilidade e, vendeu muitos veículos. Mas, essa foi a 2ª revolução industrial, “estamos” na 4ª.

 

  • As coisas que aconteceram ao Brasil foram ruins, todavia, as que deixaram de acontecer nos tornaram ainda piores.

 

  • Cabral não teria cruzado o Atlântico se não existissem ventos. Os portugueses sabiam como direcioná-los para suas velas. Como podemos usar os ventos da Revolução 4.0 para direcionar nossas empresas?

 

  • Réquiem para o Brasil. (Continua na próxima semana).

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(leia o artigo no Jornal Tribuna Liberal)

Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

2 Comentários

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  • Caro Ailton,
    Depois de tanto tempo vendo o “cachorro correr atrás do próprio rabo”, parece que ainda resta uma luz no fim do túnel.
    Num curto espaço de tempo (de 2013 para cá) parece que os brasileiros resolveram que devemos tomar as rédeas do nosso destino, pela mera percepção de como nossa realidade é resultante do nível de desenvolvimento ou subdesenvolvimento dos entes ou agentes sociais ou de desenvolvimento.
    Assim, questões que eram tratadas em campos específicos, começaram a ser expandidas para um nível de compreensão mais amplo e como a influência do Estado é determinante para o avanço ou retrocesso de uma nação.
    Infelizmente, chegamos ao auge de algumas crises que inviabilizam qualquer País, quais sejam, moral, política, educacional, institucional, econômica, social.
    Através deste ligeiro comentário, tenho acompanhado as provocações, incursões e percepções do DrZero Cost pelo universo empresarial e suas deficiências (muito diagnóstico) e gostaria de ver expostas suas visões e proposições para uma mudança de conduta e comportamento que disseminem a informação e a necessidade da liberdade e nos conduzam a potencializar a melhor das qualidades humanas: a inteligência, de tal forma, que reflitam naquilo que atenda à expectativa de felicidade, construindo um meio ambiente mais agradável aos olhos e às sensações humanas.

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