Gestão

Balançando a Roseira ou Girando nossas Empresas?

Se você balançar uma roseira, verá algumas folhas caindo, galhos rangerem, e se ela tiver flores algumas podem cair ao chão. Você fará a roseira sofrer um abalo deixando-a mais enxuta, “lean”.

Se você girar uma roseira, na primeira volta de 360 graus as raízes deverão ser arrancadas do solo, galhos serão retorcidos, e se a velocidade aumentar como num tornado que pode chegar a 500km/h, pouco sobrará da roseira, mas mesmo assim ela estará por ali, em algum lugar, despedaçada em minúsculas partes, e irreconhecível. Todavia, a essência e suas moléculas estarão espalhadas por um enorme raio e uma nova ordem terá sido criada. Passado o tornado, quem sabe nascerão centenas de outras roseiras.!?!? É preciso ter paciência para esperar!

Imagine esse movimento em proporções cósmicas, um enorme tornado girando em torno de seu próprio eixo a velocidades incalculáveis, como se fosse um tornado celestial, sugando o que for possível para dentro de seu centro quente. Podemos denominar esse fenômeno de “A beleza do caos”. Todavia quando o tornado celestial cessar, haverá uma nova ordem cósmica, iniciante é verdade, digamos, juvenil, que precisará amadurecer, mas muito mais calma. Essa nova ordem juvenil sofrerá ajustes e em proporções muito menores ocasionando algumas realocações planetárias. Alguns astrônomos descrevem que nossa Terra não ocupava essa órbita atual, e foi justamente esse ajuste fino que trouxe a vida para a Terra, muito provavelmente depois de receber a colisão de um asteroide com água.

O bonito dessa história é que ela não terminou, essa zona de conforto, sim, terminará. O centro de nosso sistema, o Sol, irá se apagar, mas antes irá nos engolir voltando ao princípio dos tempos. Mas isso não irá atrapalhar nossos almoços familiares, pois os astrônomos de plantão calculam que temos uns 5 bilhões de anos antes que isso ocorra.

E aqui estamos nessa nave Terra, 2016 anos após a vinda do Salvador, girando numa velocidade de 107 200 km/h ou para aguçar nossa sensibilidade a 29,78 km/s, digamos, São Paulo – Santos em 3 segundos, e com uma inclinação de 23 graus em relação ao seu próprio eixo vertical, girando como um peão de brincadeira de criança que perde energia. E por tabela essa inclinação nos proporciona as quatros estações do ano. É simplesmente “magnifique”!

Esse fenômeno apocalíptico não se trata de visão mística, basta ler um pouquinho sobre astronomia que os doutos explicarão em detalhes.  E esse é um problema deles, pois, nós, os terráqueos normais do dia a dia temos outros assuntos para nos dedicar, por exemplo, a sobrevivência de nossas empresas no Brasil, país que aprecia a antecipação de “A Beleza do Caos”.

Coloco minha atenção em tudo a nova volta e concluo que tudo é cíclico, há uma reconstrução continua, lenta e diária que um dia voltará ao ponto de origem onde esse Sol que banha nossas praias paradisíacas vai nos engolir sem “ketchup”. Assim como os astrônomos conseguem calcular esse retorno dos tempos, nós deveríamos calcular o momentum da instalação do caos empresarial. Por que? Por que se soubermos qual será esse momentum, refiro-me a nossas empresas (abandonei o Cosmos) podemos em tese evitar a destruição, ou quem sabe surfar nessa nova onda. O problema é que se trata de um movimento silencioso, mal comparando, é como a radioatividade, não tem cheiro, não incomoda, é invisível mas se você chegar perto sem proteção, ela vai lhe matar. “No doubts!”

No final da segunda guerra mundial passamos por um desses momentum de caos empresarial, e aqui destaco a figura do prof. Dr. Peter Drucker que colocou um pouco de ordem nas coisas, quem soube aproveitar se deu bem. E agora. Estamos passando por uma nova onda? Eu acredito que sim. Se você perguntasse para um ginasiano (sou antigo) há 15 anos atrás quais eram as 10 maiores empresas do planeta Terra, ele lhe responderia.

Se você perguntar para um ginasiano (sou antigo) quais são as 10 maiores empresas, hoje, do planeta Terra, ele também irá lhe responder.

A diferença é que elas não são as mesmas! Então, cabe a pergunta: Quais serão as 10 maiores empresas do planeta Terra em 2031?

O que precisamos fazer hoje para aparecer na foto em 2031? Balançar nossas empresas será sufiencente, ou temos que girá-las?

Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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