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Da porteira para fora (122) – Jornal Tribuna Liberal de 29/09/2019 – A Liderança.

Na semana transcorrida recebemos o questionamento: Afinal qual a fórmula para exercermos a liderança mais eficaz?

O tema foi fruto de diversos episódios que um colaborador insiste em se envolver no cotidiano de uma média empresa, ou seja, procrastinação constante de atividades, não cumprimento de tarefas e metas. Mesmo sendo a cobrança por parte do líder quase diária, não há resultados satisfatórios. O que fazer?

Antes de discorrermos sobre a liderança vale mencionar que a situação acima é típica e corriqueira dentro das empresas, embora, a fila de desempregados seja assustadora muitos dos atuais empregados vivem com a cabeça no patriarcado, ou seja, alguém irá cuidar de mim!

O líder eficaz deve responder a três perguntas básicas: Por que sou o líder? Como devo liderar? E, O que devo fazer como líder?

Por que é líder?

A liderança não é missão de todos, podemos não ser líderes e ter uma carreira brilhante. Eu mesmo conheci profissionais que recebiam mais que seus líderes (não me refiro ao Brasil). A missão do líder é conduzir seus liderados para um porto seguro, e os liderados devem perceber que o líder está percorrendo esse caminho. É pouco produtivo o líder exigir comprometimento de seus comandados se a missão não está clara para os subordinados. O alvo a ser alcançado pela empresa não deve ser etéreo, dentro da missão maior o empregado precisa enxergar algum ganho, algum crescimento pessoal. É trabalho do líder mostrar-lhe essas possibilidades. É fato, dependendo do nível hierárquico do colaborador, ele não consegue enxergar o quão importante é seu trabalho para o sucesso da missão. Imagine um rapaz responsável pelo serviço de limpeza de salas de UTI – Unidade de Terapia Intensiva ou Unidade de Tratamento Intenso em um determinado hospital. Ele poderá pensar: Esse trabalho é aporrinhante. Agora, imagine quantas vidas debilitadas podem ser salvas se estiverem livres de germes, bactérias, microrganismos, micróbios etc.

 

Como liderar?

Existem “n” maneiras para liderar, no entanto, acreditamos que nada supera a liderança pelo exemplo. A clareza e simplicidade de como é colocada a missão junto aos comandados faz a diferença. O líder deve mostrar e demonstrar que segue à frente num comportamento retilíneo.

Um bom exercício que o líder poderá fazer é; escolha um amigo criterioso, pode ser um companheiro de trabalho ou não, necessariamente alguém em que confie e peça para ele avaliá-lo. Ou seja, mostrar-lhe seu lado que as pessoas enxergam e você não enxerga.

Posteriormente faça o seguinte exercício, equacione quais pontos positivos possui que as pessoas desconhecem e que agregaria valor para sua carreira de líder, divulgue-os.

 

O que deve executar o líder?

Vivemos num mundo onde as informações são perecíveis e nos bombardeiam aos borbotões, somos atingidos por muito mais informação do que podemos assimilar ou mesmo analisar com critério. Assim, as tarefas que devemos ou não nos concentrar devem passar por uma triagem. Essa triagem, muitas vezes dado o escasso tempo que nos é permitido dedicar as tarefas pode e deve ser exercida mentalmente. Ou seja, a fórmula é treinar e criar o hábito.

São basicamente 4 quadrantes, vamos deixar aqui um quadro autoexplicativo de como nos dedicar às tarefas:

Quanto ao emprego por aqui temos que comemorar o fato de o Brasil ter gerado 121.387 mil novos postos em agosto de 2019 segundo o Ministério da Economia. Não é muito, no entanto, em agosto de 2018 foram gerados 110.431 novos postos de trabalho e, é o melhor agosto desde 2013. Os setores de serviços, comércio e indústria de transformação foram os que mais contrataram.

Carrego nas tintas quando ratifico que há cada vez maior exigência para que o trabalhador se qualifique e uma mudança radical no relacionamento entre empregadores, empregados e sindicatos está em curso. Não há retorno, os sindicatos, por exemplo, se preocuparam por décadas com os direitos dos trabalhadores, hoje o foco deve ser a capacitação desse trabalhador sob pena desse trabalhador não capacitado ser totalmente descartado pela indústria 4.0.

Hoje se tornou comum o seguinte diálogo, você ali numa roda de amigos e o fulano diz, por exemplo, – Estou estudando filosofia. E o outro pergunta: -Aonde? E o fulano responde: -Em casa, sozinho, trata-se de um curso gratuito!

Pois é, com a internet só não se mexe quem não é proativo. (Continua na próxima semana).

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Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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