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Da porteira para fora (260) – Jornal Tribuna Liberal de 22/05/2022–  Metas!

Metas são diferentes de objetivos. Muitas vezes uma figura expressa mais do que mil palavras, a figura abaixo define a diferença entre meta e objetivo.

O que sabemos da administração é que se não definimos metas, dificilmente atingimos abjetivos. Os colaboradores devem saber suas respectivas metas todos os dias. Se você não acreditar, convoque seu melhor time e diga para eles: -Faça o seu melhor, confio em vocês, vamos lá. Aí, pegue um segundo grupo e dê uma meta:- A meta é vender 2300 unidades de nosso produto nesse trimestre. No final da experiência compare os resultados e veremos que os queridinhos que trabalharam livres de metas tiveram uma performance muito abaixo do segundo grupo.

É óbvio que como gestores devemos saber distribuir as metas, ou seja, as metas devem seguir certos preceitos. Vale comentar que se selecionamos um grupo dentro da organização e damos a eles mais do que 2 metas, a coisa começa ficar difusa. Mais de 03 metas é um sinal que queremos que o grupo chegue a lugar nenhum.

Definido o gargalo, definido o que é mais interessante para a companhia, devemos ser específicos. Aqui, existem alguns “jeitões” para seguir em frente, vamos recomendar o S.M.A.R.T.

S.M.A.R.T. (Specific – Específico// Measureable – Mensurável, Quantificável// Attainable – Alcançável e desafiador//  Realistic – Realista, Relevante //Timely – Oportuno, Limitado no tempo.)

Metas devem ser atreladas ao objetivo compartilhado da empresa, tudo deve desembocar no objetivo maior da empresa. E, se perguntarmos para as pessoas da empresa:- Qual é o objetivo da empresa e recebermos diversas respostas. Uí, Uí, Uí,…

Quando temos um objetivo claro, temos uma referência de onde queremos chegar, e se o colaborador estiver interessado em bater metas, a motivação é intrínseca. Então, o colaborador vai pensar nela 24 horas por dia e mais, vai se aperfeiçoar. Ele anotará o que está dando certo e o que está dando errado, assim, o progresso virá. Poucas pessoas se interessam em bater metas nas suas vidas, poucas pessoas se impõem disciplina na sua vida, poucas pessoas se levantam pela manhã e dizem:-Hoje eu vou melhorar tal ….. e tal…coisa, poucas pessoas definem um senso de propósito em suas vidas. “A gente vai levando”.  Por fim, poucas pessoas atingem o sucesso nas suas vidas, e quando veem outros no pódio costumam dizer:-Esse tem sorte.

Não há fórmula mágica, ou você é um ladrão que se deu bem, ou terá que ralar para conseguir algo.

 

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A busca pelo atingimento de metas é muito bom e traz resultados. Mas não é o suprassumo do bagaço da cana. Há inconvenientes: 1. Uma pessoa obcecada por metas não enxerga outras coisas na vida e, isso não é bom. Exemplo, se o fulano deseja ficar rico, provavelmente ele negligenciará a família, ou os cuidados físicos etc. 2. Quando a pessoa é competitiva ao extremo ela não irá ajudar o colega, afinal, ela é focada, ela é o máximo, ela é mais do que ambiciosa. Ser ambicioso não é prejudicial, mas observe, muitas pessoas se dizem ambiciosas, mas na verdade são gananciosas, e sabemos que não é nada agradável conviver com uma pessoa gananciosa é preciso saber enxergar essa diferença. 3. Podemos ter mais de uma meta para perseguir, mas elas devem ser complementares, caso contrário gerarão conflitos. Exemplo de conflitos, queremos atingir alta qualidade e queremos alta quantidade. A saída aqui é acordar uma priorização, o gestor deve corroborar com a solução quando esse tema vem à superfície.

Observamos que a missão do gestor não é simples, ele deve explicitar o objetivo e as metas. Ele deve criar condições para que o time se sinta motivado. Qual a saída? A saída é ele expor a missão, ele deve partir da missão. Essa é uma condição crítica e básica. Suponha que o gestor definiu uma viagem para Angra dos Reis, então, a missão está definida, a partir do objetivo podemos distribuir as metas para cada um dos acompanhantes. Exemplo; encher o tanque do carro, outro viajante comprar água etc. Observe que o acompanhante que foi comprar água, ele sabe que a missão é chegar em Angra de carro em 4 pessoas, então, ele poderá decidir o quanto de água deverá comprar. E, observe que o gestor deve ser muito bom para explicar:- Por que estamos indo para Angra? Agora, suponha um gestor do século XXI que chega no escritório e diz:- Pessoal, estamos indo para Angra, conto com a colaboração de todos. Vai dar certo?

Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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