No segundo trimestre de 2018, o PIB variou 0,2%, frente ao primeiro trimestre de 2018 na série com ajuste sazonal. Foi o sexto resultado positivo após oito variações negativas consecutivas nessa comparação. Serviços tiveram desempenho positivo de 0,3%, enquanto houve estabilidade na Agropecuária (0,0%) e queda de 0,6% na Indústria.
Período de comparação | Indicadores (%) | ||||||
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PIB | AGROP | INDUS | SERV | FBCF | CONS. FAM | CONS. GOV | |
Trimestre / trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal) | 0,2 | 0,0 | -0,6 | 0,3 | -1,8 | 0,1 | 0,5 |
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior (sem ajuste sazonal) | 1,0 | -0,4 | 1,2 | 1,2 | 3,7 | 1,7 | 0,1 |
Acumulado em quatro trimestres / mesmo período do ano anterior (sem ajuste sazonal) | 1,4 | 2,0 | 1,4 | 1,4 | 2,6 | 2,3 | -0,4 |
Valores correntes no trimestre (R$ bilhões) | 1693,3 | 89,6 | 308,1 | 1052,7 | 271,4 | 1063,4 | 333,0 |
Taxa de investimento (FBCF/PIB) 2o tri 2018 = 16,0% | |||||||
Taxa de poupança (POUP/PIB) 2o tri 2018 = 16,4% |
Em relação ao segundo trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,0% no segundo trimestre do ano, o quinto resultado positivo consecutivo nessa comparação. A Indústria e os Serviços cresceram 1,2%, enquanto a Agropecuária variou -0,4%. O Valor Adicionado a Preços Básicos cresceu 1,0% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram 1,6%. Pela demanda, o Consumo das Famílias cresceu 1,7%, o quinto trimestre seguido de avanço na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB cresceu 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
A taxa de investimento chegou a 16,0% do PIB, acima do observado no mesmo período de 2017 (15,3%). A taxa de poupança foi de 16,4% no segundo trimestre de 2018 (ante 15,7% no mesmo período de 2017).
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Principais resultados do PIB do 2º trimestre de 2017 ao 2º trimestre de 2018 | |||||
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Taxas (%) | 2017.II | 2017.III | 2017.IV | 2018.I | 2018.II |
Acumulado ao longo do ano / mesmo período do ano anterior |
0,2 | 0,6 | 1,0 | 1,2 | 1,1 |
Últimos quatro trimestres / quatro trimestres imediatamente anteriores | -1,2 | -0,2 | 1,0 | 1,3 | 1,4 |
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior | 0,4 | 1,4 | 2,1 | 1,2 | 1,0 |
Trimestre / trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal) | 0,4 | 0,6 | 0,0 | 0,1 | 0,2 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais |
Dentre as atividades econômicas que contribuíram para o resultado de 0,2% no segundo trimestre de 2018, Serviços variaram 0,3%, enquanto a Agropecuária ficou estável (0,0%) e a Indústria caiu 0,6%.
Na Indústria, as atividades de Eletricidade e Gás, Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Indústrias Extrativas cresceram, respectivamente, 0,7% e 0,4%. Já as Indústrias de Transformação e Construção recuaram, ambas, 0,8%.
Nos Serviços, houve crescimento nas atividades de Informação e Comunicação (1,2%), Atividades Imobiliárias (1,2%), Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados (0,7%) e Outras Atividades de Serviços (0,7%). As principais quedas foram em Transporte, Armazenagem e Correio (-1,4%), Comércio (-0,3%) e Administração, Defesa, Saúde e Educação Públicas e Seguridade Social (-0,2%).
A Despesa de Consumo das Famílias e a Despesa de Consumo do Governo tiveram variações positivas de, respectivamente, 0,1% e 0,5%. Já a Formação Bruta de Capital Fixo recuou 1,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços reduziram 5,5%, enquanto as Importações de Bens e Serviços recuaram 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2018.
PIB cresce 1,0% em comparação ao 2º trimestre de 2017
Na comparação com o segundo trimestre de 2017, o PIB cresceu 1,0%. A Indústria e os Serviços cresceram 1,2%, enquanto a Agropecuária variou -0,4%.
Na Indústria, a de Transformação cresceu 1,8%, influenciada, principalmente, pela alta da produção veículos; equipamentos de informática; derivados do petróleo; bebidas; metalurgia; máquinas e equipamentos; e móveis. A Construção segue com resultados negativos (-1,1%) na comparação contra igual período de 2017. Na direção oposta, as Indústrias Extrativas cresceram 0,6%, resultado do recuo da extração de petróleo e de gás natural, compensada pelo aumento da extração de minérios ferrosos. A atividade de Eletricidade e Gás, Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos, por sua vez, cresceu 3,1%, favorecida pela alta do consumo de energia elétrica.
Nos Serviços, destaque para o avanço de 3,0% das Atividades Imobiliárias. Também apresentaram resultados positivos Comércio – atacadista e varejista – (1,9%), Transporte, Armazenagem e Correio (1,1%), Outras Atividades de Serviços (0,9%), Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados (0,6%), Administração, Defesa, Saúde e Educação Públicas e Seguridade Social (0,5%) e Informação e Comunicação (0,4%).
Despesa do Consumo das Famílias cresce 1,7% no 2º trimestre
No segundo trimestre de 2018, a Despesa de Consumo das Famílias teve expansão de 1,7%, o quinto trimestre seguido de avanço na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O resultado pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de crédito para pessoa física, bem como das taxas de inflação e de juros mais baixas que as registradas no segundo trimestre de 2017.
A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 3,7% no segundo trimestre de 2018, o terceiro resultado positivo após 14 trimestres de recuo. Esse aumento se deve à alta na importação e na produção de bens de capital, já que a construção manteve desempenho negativo. A Despesa de Consumo do Governo variou 0,1% em relação ao segundo trimestre de 2017.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços caíram 2,9%, enquanto as Importações expandiram 6,8% no segundo trimestre de 2018.
PIB do 1º semestre acumula alta de 1,1%
No primeiro semestre de 2018, o PIB acumulou alta de 1,1% em relação a igual período de 2017, seguindo uma expansão de 1,8% no semestre encerrado em dezembro de 2017. Nessa comparação, os Serviços (1,4%) e a Indústria (1,4%) cresceram, mas houve queda de 1,6% na Agropecuária.
Entre as atividades industriais, as Indústrias de Transformação cresceram 2,8%, seguidas pela atividade de Eletricidade e Gás, Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos (1,9%). Já a Construção e as Indústrias Extrativas caíram no primeiro semestre do ano, respectivamente, 1,7% e 0,6%.
Nos Serviços, apenas Informação e Comunicação (-1,4%) tiveram resultado negativo. O maior avanço foi no Comércio (3,2%), seguido por Atividades Imobiliárias (2,9%), Transporte, Armazenagem e Correio (1,9%), Outras Atividades de Serviços (0,9%), Administração, Defesa, Saúde e Educação Públicas e Seguridade Social (0,5%) e Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados (0,3%).
Nessa comparação, destaque para o aumento de 3,6% da Formação Bruta de Capital Fixo. A Despesa de Consumo das Famílias aumentou 2,3%, enquanto a Despesa de Consumo do Governo recuou 0,3%. No setor externo, houve crescimento de 7,3% nas Importações de Bens e Serviços e de 1,3% nas Exportações de Bens e Serviços.
PIB acumulado nos últimos quatro trimestres é de 1,4%
O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em junho de 2018 foi de 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Essa taxa resultou do avanço de 1,3% do Valor Adicionado a Preços Básicos e de 2,6% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado deste tipo de comparação decorreu dos desempenhos da Agropecuária (2,0%), da Indústria (1,4%) e dos Serviços (1,4%).
A Formação Bruta de Capital Fixo subiu 2,6%, o primeiro resultado positivo desde o segundo trimestre de 2014, e a Despesa de Consumo das Famílias aumentou 2,3%, a terceira alta seguida. Já a Despesa de Consumo do Governo manteve a trajetória de queda, com -0,4%. No setor externo, altas de 4,7% nas Exportações de Bens e Serviços e de 7,1% nas Importações de Bens e Serviços.
Taxa de Investimento foi de 16,0% no 2º trimestre
A Taxa de Investimento no segundo trimestre de 2018 foi de 16,0% do PIB, abaixo do observado no mesmo período de 2017 (15,3%). A Taxa de Poupança foi de 16,4%, ante 15,7% no segundo trimestre de 2017.
A Renda Nacional Bruta atingiu R$ 1,672 trilhão contra 1,608 trilhão na comparação com o segundo trimestre de 2017. Nessa mesma base de comparação, a Poupança Bruta atingiu R$ 278,2 bilhões contra R$ 256,6 bilhões no mesmo período de 2017.
A Necessidade de Financiamento alcançou R$ 1,9 bilhão ante uma Capacidade de Financiamento de R$ 14,4 bilhões no mesmo período do ano anterior. Esse resultado é explicado, principalmente, pela redução de R$ 19,0 bilhões no saldo externo de bens e serviços e de R$ 2,1 bilhões em Renda Líquida de Propriedade enviada ao Resto do Mundo.
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