Ligações Rodoviárias e Hidroviárias 2016 mostra como as cidades brasileiras se conectam através do transporte de passageiros
A rede urbana de transportes públicos coletivos intermunicipais do Brasil tem 65.639 pares de ligações entre 5.423 sedes municipais. São Paulo é a cidade que oferece o maior número de possibilidades de viagem, de lá é possível comprar passagem para 1.477 diferentes cidades. A capital paulista também tem os maiores índices de proximidade (56,34) e intermediação (28,31).
O trajeto de ida e volta entre os municípios pernambucanos Carpina e Paudalho é o de maior frequência no país (2.855 saídas semanais). A viagem de Fortaleza a Pelotas é a mais cara do Brasil (R$ 931,26). Os trajetos mais baratos custam R$ 1,00 e acontecem entre os municípios paraenses Baião e Mocajuba; entre as cidades piauienses Cristiano Castro e Palmeira do Piauí e entre os municípios potiguares Espírito Santo e Várzea.
Esses são alguns dos resultados da publicação Ligações Rodoviárias e Hidroviárias 2016, um estudo inédito sobre a rede urbana brasileira vista através das ligações por transporte de passageiros público e coletivo. A coleta de dados foi realizada nos terminais rodoviários e hidroviários, nos pontos de vendas de passagem, nas paragens de ônibus e nos locais de transporte alternativo de todos os municípios do Brasil.
A publicação mostra todos os pares de cidades conectados pelos serviços de transporte público; a frequência semanal das viagens, ponderada pelo tipo de veículo; o custo; e o tempo dos deslocamentos, construindo um quadro nacional de interconexões entre os municípios, apontando os pontos mais acessíveis do território e também as localidades com acesso mais periférico ao sistema de transporte. Os dados também podem ser consultados por aplicativo criado especialmente para a pesquisa.
Veja o release completo clicando aqui.
Fonte: Agência de Notícias IBGE
Até hoje não consigo entender o porquê de o Brasil investir tão pouco no transporte ferroviário.
Obrigado Felipe pelo comentário, vou tentar colaborar com minha visão, no próximo artigo, por que as ferrovias não prosperaram no Brasil.