Em 2016, havia 31,3 mil estabelecimentos de hospedagem no país, com 1 milhão de unidades habitacionais (suítes, quartos, chalés) e 2,4 milhões de leitos. Entre esses estabelecimentos, 47,9% eram hotéis, 31,9% eram pousadas e 14,2% eram motéis. Os dados são da Pesquisa de Serviços de Hospedagem (PSH) 2016, realizada pelo IBGE em convênio com o Ministério do Turismo, para levantar os principais aspectos da rede hoteleira do Brasil.
Os estados com a maior proporção de hotéis em sua rede de hospedagem eram Rondônia (73,9%), Mato Grosso (70,3%), Acre (69,1%) e Pará (68,9%). Já as pousadas predominavam em Alagoas (54,1%), Rio Grande do Norte (51,9%), Rio de Janeiro (50,5%) e Bahia (50,0%), enquanto os motéis eram mais frequentes no Amapá (26,4%) Pernambuco (22,9%), Acre (21,8%) e Piauí (21,0%).
As maiores proporções de estabelecimentos de grande porte, isto é, com 50 ou mais unidades habitacionais, estavam no Distrito Federal (36,3%), Paraná (20,2%),
São Paulo (18,8%) e Santa Catarina (18,0%).
Entre 2011 e 2016, Palmas (58,9%), Belém (58,8%) e Brasília (50,2%) foram as capitais com os maiores aumentos percentuais no número de unidades habitacionais oferecidas por suas redes hoteleiras. A publicação completa da PSH 2016 pode ser acessada aqui.
Em 2016, a Pesquisa de Serviços de Hospedagem (PSH) do IBGE encontrou 31.299 estabelecimentos no país, que possuíam 1.011.254 unidades habitacionais (suítes, quartos, chalés) e 2.407.892 leitos.
A maior parte da rede hoteleira do Brasil estava no Sudeste: 41,8% dos estabelecimentos, 43,8% das unidades habitacionais e 43,1% dos leitos disponíveis. Em segundo lugar vinha o Nordeste, com 23,6% dos estabelecimentos, 21,7% das unidades habitacionais e 22,4% dos leitos. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia eram os estados líderes em número de estabelecimentos de hospedagem e, juntos, foram responsáveis por 48,0% do total de estabelecimentos, 48,8% das unidades habitacionais e 48,7% dos leitos disponíveis.
A média nacional era de 32 unidades habitacionais por estabelecimento de hospedagem. Os estados acima da média nacional eram Distrito Federal (65 unidades habitacionais por estabelecimento), São Paulo (37), Paraná (36), Amazonas (35), Rio de Janeiro e Espírito Santo (ambas 34) e Pernambuco e Sergipe (ambas com 33).
O Brasil tinha 77 leitos por estabelecimento de hospedagem. Os líderes nessa média eram Distrito Federal (141 leitos por estabelecimento), São Paulo (87), Rio de Janeiro (83), Santa Catarina e Paraná (ambas com 82), Amazonas (81), Goiás e Espírito Santo (ambas com 80) e Pernambuco e Rio Grande do Norte (ambas com 79).
47,9% dos estabelecimentos eram hotéis e 31,9% eram pousadas
Entre os estabelecimentos de hospedagem, 47,9% eram hotéis (inclusive hotéis históricos, hotéis de lazer/resorts e hotéis-fazenda), com as pousadas (31,9%) e os motéis (14,2%) em seguida. Em menores proporções, estavam as pensões e hospedagem (inclusive as do tipo cama e café ou pousadas domiciliares) e apart-hotéis/flat (ambos com 2,0%), albergues turísticos (1,4%) e, ainda, outros (campings, dormitórios, hospedarias, etc.), com 0,6%.
Rondônia tinha a maior proporção de hotéis nem sua rede de hospedagem (73,9%), com Mato Grosso (70,3%), Acre (69,1%) e Pará (68,9%) a seguir. Já as pousadas predominavam em Alagoas (54,1%), Rio Grande do Norte (51,9%), Rio de Janeiro (50,5%) e Bahia (50,0%) e os motéis, no Amapá (26,4%) Pernambuco (22,9%), Acre (21,8%) e Piauí (21,0%).
DF tem a maior proporção de estabelecimentos de grande porte
Apenas 15,4% dos estabelecimentos de hospedagem do país eram de grande porte, isto é, com 50 ou mais unidades habitacionais. O Distrito Federal tinha a maior proporção (36,3%) de estabelecimentos de grande porte, seguido por Paraná (20,2%), São Paulo (18,8%) e Santa Catarina (18,0%).
Já os estabelecimentos de menor porte, isto é, que tinham até 19 unidades habitacionais, eram predominantes em Roraima (56,7%), Piauí (56,1%), Ceará (54,4%), Alagoas (51,0%) e Bahia (50,2%).
De 2011 a 2016, Palmas, Belém e Brasília foram as capitais com os maiores aumentos percentuais no número de unidades habitacionais
Entre 2011 para 2016, houve um crescimento de 15,0% no número de estabelecimentos de hospedagem no país, enquanto o número de unidades habitacionais cresceu 17,2% e o número de leitos, 15,4%.
Os municípios das capitais com maior crescimento em unidades habitacionais foram Palmas (58,9%), Belém (58,8%) e Brasília (50,2%). Duas capitais tiveram redução na quantidade de unidades habitacionais: Natal (-3,2%) e Curitiba (-2,1%).
Na tabela a seguir, as variações percentuais no período, dos estabelecimentos, das unidades habitacionais e dos leitos em todas as capitais.
Tabela 2 – Variação do número de estabelecimentos de hospedagem, número de unidades habitacionais e número de leitos disponíveis, dos Municípios das Capitais – 2016/2011 |
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Municípios das Capitais |
Variação 2016/2011 (%) | ||
Estabelecimentos de hospedagem |
Unidades habitacionais |
Leitos disponíveis |
|
Total | 15,0 | 17,2 | 15,4 |
Porto Velho | 34,3 | 34,9 | 35,8 |
Rio Branco | 36,1 | 41,5 | 34,7 |
Manaus | 15,5 | 24,1 | 30,6 |
Boa Vista | 21,9 | 3,8 | -3,8 |
Belém | 51,6 | 58,8 | 58,0 |
Macapá | -12,2 | 9,4 | 17,0 |
Palmas | 35,8 | 58,9 | 53,0 |
São Luís | -3,1 | 5,3 | 4,7 |
Teresina | 38,8 | 23,5 | 19,9 |
Fortaleza | 15,4 | 7,8 | 6,0 |
Natal | 5,7 | -3,2 | -4,7 |
João Pessoa | 11,6 | 36,1 | 20,8 |
Recife | 2,5 | 16,8 | 24,2 |
Maceió | 21,7 | 21,2 | 24,7 |
Aracaju | 17,9 | 26,4 | 26,6 |
Salvador | 1,4 | 4,2 | 2,0 |
Belo Horizonte | 14,8 | 30,5 | 27,3 |
Vitória | 4,7 | 33,7 | 19,0 |
Rio de Janeiro | 27,3 | 21,0 | 23,0 |
São Paulo | 15,7 | 13,0 | 9,3 |
Curitiba | -2,1 | -2,1 | -3,8 |
Florianópolis | 22,4 | 11,3 | 7,7 |
Porto Alegre | 4,7 | 7,3 | 4,3 |
Campo Grande | 30,3 | 37,7 | 45,3 |
Cuiabá | 0,0 | 12,1 | 14,1 |
Goiânia | 6,7 | 13,1 | 8,7 |
Brasília | 25,7 | 50,2 | 44,7 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa de Serviços de Hospedagem 2016
Brasil tinha 15 estabelecimentos de hospedagem para cada 100 mil habitantes
Comparando-se a estrutura de hospedagem com o tamanho da população em 2016, o Brasil apresentou uma média de 15 estabelecimentos, 491 unidades habitacionais e 1.168 leitos por 100 mil habitantes. No Centro-Oeste estão as maiores proporções: 22 estabelecimentos, 694 unidades habitacionais e 1.670 leitos por 100 mil habitantes.
Entre os estados, as maiores proporções de estabelecimentos por 100 mil habitantes estão no Mato Grosso (29), Mato Grosso do Sul e Santa Catarina (ambas com 26). No que se refere à capacidade de hospedagem, Santa Catarina apresenta os maiores indicadores, com 819 unidades habitacionais e 2.125 leitos por 100 mil habitantes.
A menor estrutura de hospedagem em relação à população encontra-se no Maranhão, com oito estabelecimentos, 232 unidades habitacionais e 522 leitos por 100 mil habitantes.
Entre as capitais, as maiores proporções de unidades habitacionais por 100 mil habitantes estavam em Florianópolis (2.353), Natal (1.263) e Vitória (1.074). As menores proporções estavam em Macapá (293), Boa Vista (343) e Manaus (403), como mostra a tabela a seguir.
Tabela 4 – Rede de hospedagem por 100.000 habitantes, segundo os Municípios das Capitais, 2016 |
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Municípios das Capitais |
Estabelecimentos por 100.000 habitantes |
Unidades habitacionais por 100.000 habitantes |
Leitos disponíveis por 100.000 habitantes |
Porto Velho | 18 | 583 | 1 336 |
Rio Branco | 13 | 462 | 1 012 |
Manaus | 8 | 403 | 886 |
Boa Vista | 12 | 343 | 745 |
Belém | 10 | 475 | 1 044 |
Macapá | 8 | 293 | 625 |
Palmas | 26 | 903 | 1 954 |
São Luís | 11 | 526 | 1 149 |
Teresina | 14 | 437 | 957 |
Fortaleza | 12 | 504 | 1 178 |
Natal | 26 | 1.263 | 3 232 |
João Pessoa | 16 | 708 | 1 548 |
Recife | 10 | 518 | 1 164 |
Maceió | 15 | 754 | 1 730 |
Aracaju | 19 | 904 | 2 071 |
Salvador | 12 | 555 | 1 195 |
Belo Horizonte | 13 | 693 | 1 410 |
Vitória | 13 | 1.074 | 2 228 |
Rio de Janeiro | 8 | 588 | 1 278 |
São Paulo | 9 | 507 | 1 037 |
Curitiba | 13 | 661 | 1 367 |
Florianópolis | 65 | 2.353 | 6 455 |
Porto Alegre | 13 | 745 | 1 519 |
Campo Grande | 15 | 549 | 1 248 |
Cuiabá | 16 | 732 | 1 601 |
Goiânia | 12 | 581 | 1 177 |
Brasília | 9 | 605 | 1 324 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Coordenação de População e Indicadorees Sociais, Pesquisa de Serviços de Hospedagem 2016, Estimativas de População para 2016
Fonte: Agência de Notícias IBGE
Bem esclarecedor o artigo!
Uma boa visão da rede hoteleira nacional com a ajuda das tabelas!
Obrigado!