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Da porteira para fora (279) – Jornal Tribuna Liberal de 02/10/2022 – Desempenho.

Como será o desempenho do próximo presidente do Brasil? Bem, ele será colocado naquela cadeira brevemente e antes desse ato será eleito através do voto direto. Então, o votante deverá analisar e escolher o seu candidato. Como executar essa operação de maneira criteriosa e sem vieses?

 

O desempenho tanto dos profissionais como das empresas é desafiado a cada instante, é colocado em check, mas como avaliar?

 

A resposta está camuflada na tecnologia e no conhecimento do candidato/gestor/colaborador para cumprir a missão conferida ao cargo.

 

A tecnologia transforma o mundo todos os dias, portanto, dados & conhecimento do negócio caminham juntos e são vitais para a sobrevivência das empresas e dos profissionais. Mas, o pretendente ou o funcionário devem estar a fim de serem desafiados.

 

Quais dados ele (candidato ou gestor) pode mostrar e demonstrar para que as chances de êxito na nova missão sejam possíveis de serem atingidas? Ele pegou uma empresa na posição A e a levou para a posição B? Ou, mesmo um país, o que era e no que se tornou após a sua gestão? Se pensarmos num colaborador ele deverá, por exemplo, decidir: Esse curso (ou boot camp) me levará da posição A para a posição B? Mais do que buscar uma nova formação, os profissionais devem pensar em transformação, transformar a si. Vamos lembrar que algumas universidades renomadas não mais emitem diplomas, e a resposta é simples:- Se o profissional consegue uma graduação e depois estaciona, em poucas semanas estará desatualizado.

 

Nessa caminhada somente duas variáveis importam, quais? Processos e Pessoas.

 

Processos:

O que foi melhorado? As funções e rotinas repetitivas sofreram uma automatização crescente? O número de robôs por habitantes cresceu?  O número de processos automatizados na empresa cresceu? As pessoas em geral estão mais qualificadas tecnicamente e emocionalmente? O nível cultural dos colaboradores elevou e podemos senti-lo no faturamento da empresa?

 

Se nada disso ocorreu, trata-se de uma morte anunciada. E, poderá levar mais ou menos tempo até o encerramento das atividades dependendo do interesse e capacidade empreendedora da concorrência.

 

Pessoas:

As pessoas geram maior ou menor desempenho dependendo de duas variáveis: Competência x Motivação=Desempenho. A alta gerência gera condições para que o colaborador e o time estejam motivados. A busca por times ideais deve estar no radar dos gestores todo o tempo. Se o gestor é “míope” mirará no seu próprio umbigo, não saberá criar desafios. Afinal, não basta saber que iremos viajar, é preciso saber qual é o destino almejado e se os ocupantes do barco estão motivados para encarar as tempestades.

 

Assim como numa eleição o povo deseja que seu governante seja sábio e mostre o caminho, numa empresa a alta gerência busca a high performance dos indivíduos e dos times. Numa eleição o candidato deve ter um projeto, deve saber o caminho que irá escolher e não pode estar desgarrado das tendências da sociedade moderna, já numa empresa os gestores devem escolher criteriosamente os profissionais que irão compor os times, definem claramente as metas e os objetivos finais.

 

O povo ao contrário do passado, hoje, está emponderado, embora, muitas vezes ele não esteja consciente desse poder. Um povo que simplesmente cruze os braços derrubará o seu governante em poucas horas. Já para as empresas, os seus clientes estão emponderados e através de um celular comparam preços instantaneamente e performances de produtos e serviços.

 

Assim, a transparência ganha relevância atualmente, tanto o candidato a um cargo público como os gestores de empresas devem dizer o que pretendem fazer. O propósito motiva eleitores e colaboradores, além de transformar clientes em fãs.

 

Escrevemos acima que Competência e Motivação são as principais variáveis para gerar Desempenho nas pessoas. E, podemos dizer que para o gestor conseguir criar um time de alta performance, ele irá precisar gerar algumas condições: solidariedade, definir as competências do time para atingir os objetivos, deixar claro e autêntica as metas e objetos através da comunicação eficaz, promover um ambiente de integração e criar desafios possíveis de serem alcançados.

 

Com base na literatura e nas variáveis dos parágrafos acima, vamos “tentar” gerar uma figura que esperamos possa corroborar para que os gestores possam analisar Desempenho.

Uma última dica para o gestor é a criação de cross targets. Os gestores são muito bons para criar metas departamentais, no entanto, essas metas já não atendem as expectativas das empresas modernas ou mesmo as mercadológicas. Não basta o Comercial atingir as metas de vendas se a produção não estiver alinhada, ou se o Marketing estiver apontando para os cuidados com o meio ambiente e a produção polui. É preciso metas que transpassem os diversos departamentos, os cross targets.

Boa Gestão e um Bom Voto!

Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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