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Da porteira para fora (59p) – Jornal Tribuna Liberal de 15/07/2018 – Provocações 1.

Líderes:

ü  Qualquer pessoa sem experiência se considera um líder.

ü  Uma das causas de as empresas não cumprirem suas metas é o fato de o líder não brigar pelo propósito da empresa e sim pelo seu próprio propósito.

ü  Você promoveria uma pessoa que obtém excelentes resultados, mas o time não confia nela?

ü  Se você quer iniciar um levantamento na empresa para saber o que os funcionários acham, se estão satisfeitos, etc. Deve fazê-lo se estiver disposto a mudar algo na organização, caso contrário deixe como está.

ü  Promulgue e padronize procedimentos atualizados com o estado da arte para as boas práticas dentro da empresa. Pense na profissão de um médico cirurgião, ele executa cirurgias de amígdalas todas às quartas-feiras, será que cada cirurgia é diferente? Será que ele ao chegar à sala de cirurgia vai direto ao paciente e inicia seus trabalhos, sem antes verificar se está tudo à mão? Será que ele opera sem ter um diploma médico? Será que você confiaria nele, se na consulta ele lhe dissesse: “Deixa cum nóis, véio, tamo acostumado a fazê isso. Fica tranquilo.” Será que você deixaria um médico formado em 1968 que nunca fez um curso de atualização mexer nas suas amígdalas?  Por que, então, nomear um novo diretor, um novo gerente, que não se atualiza, mas é muito simpático?

ü  A liderança acerta numa determinada decisão e,  pronto, é o bastante para disseminar o feito e propagar que temos um herói aos quatro cantos do mundo. Certo, ou errado?

ü  Colocar gás no time, GO!!! GO!!!, ser um líder carismático pode ajudar no curto prazo, mas não para a formação de uma cultura empresarial de mudanças, uma cultura vencedora, algo consistente e de longo prazo.

ü  Se você como líder participar de encontro interno sobre motivação e, ao final todos saem um pouco alcoolizados, se abraçando, algumas lágrimas podem até escorrer no rosto de poucos, etc. Isso não significa que a garra do time aumentou, que as metas, agora, serão alcançadas. Ao contrário nada terá mudado no dia seguinte, além das dores de cabeça. Executar um encontro de autoajuda é tudo que as pessoas querem escutar, participar, curtir, mas, isso está longe de progredirem sem treinamento para a guerra de mercado, sem colocar a mão na massa e, o umbigo no balcão.

ü  Líderes adoram “benchmarking”, mas poucos se dedicam a construir suas próprias referências.

ü  Definição de transparência: Agir igualmente à luz do sol, e às sombras. É fácil mapear a cabeça dos seguidores de líderes camaleões: hipocrisia é o nome desse jogo. O líder transparente é fiel ao seu propósito que deverá ser o mesmo propósito da empresa que comanda.  Na outra ponta o sigilo existe, pois ele também é necessário em algumas circunstâncias.

ü  Segundo Jim Collins, o líder nível 5 não é conhecido fora de sua empresa, e possui pouca visibilidade na mídia em geral. Ele não gosta de falar sobre si, e prefere falar da empresa e da contribuição de seus executivos. Ele não se promove e não pede luzes.

ü  Como é possível o excelente líder saber tudo sobre ética, se o mundo é mutável, evolui, e a ética o acompanha?

ü  O líder quando pensa sobre si não economiza pensamentos elogiosos.

ü  Se o líder nascesse pronto, com o instinto de líder, sabendo tudo sobre liderança, seria terrível, pois, ele não poderia aprender mais nada sobre liderança.

ü  Narcisistas modestos não são fáceis de encontrar em posições de destaque. A falta de modéstia é uma característica de líderes narcisistas.  Os narcisistas são melhores remunerados do que aqueles mais modestos em nossa sociedade patriarcal. Mas, a pergunta é: O modelo social que desenvolvemos é coerente?

ü  Coloque um espelho ao lado do cartão de ponto, com a seguinte frase “Hoje, você irá CRESCER ou será REPETITIVO?”

ü  O líder é livre para escolher, é livre para dizer quem vale mais na sua estrutura, é livre para comparar valores com um gabarito que criou na sua cabeça. Isso é bom?

ü  O líder que possui confiança atrai não somente bons funcionários, como investidores e clientes. Mas, como todo ser humano o líder pode não estar nos seus melhores dias, todavia, se o discurso é para uma plateia específica, um público alvo, seus medos devem ser deixados de fora da sala, e ele deve vender otimismo e confiança. É como o palhaço que perdeu um ente querido, mas “the show must go on”.

ü  O bom líder faz elogios e críticas pessoais na presença do time. Será?

ü  Presidentes e diretores executivos são bons para criar normas, mas não para segui-las. (continua na próxima semana).

 

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Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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