“Os pobres estão aí desde o início do mundo civilizado na Mesopotâmia, e eles são muitos, milhões, bilhões….
Ao fazermos uma viagem turística para nações muito mais antigas que o Brasil, admiraremos palácios, bibliotecas, estelas, templos, arenas, pirâmides, etc.
Com que recursos essas obras foram erigidas? Com os recursos dos reis, rainhas e nobres? Como as cortes se sustentavam? De onde vinham os seus proventos? Como eram alimentados os milhares de cavalos e soldados que lutavam nas batalhas? Quem pagava essa conta?
Se uma classe de privilegiados era sustentada, milhares na outra ponta deviam ir ao encontro do trabalho produtivo para mantê-la.
O governo brasileiro, por exemplo, não consegue eliminar a miséria no país e, mesmo cobrando impostos dos mais abusivos, os empresários são convocados a ajudar na eliminação da pobreza, seja através de instituições, doações, etc… Como se aqueles que produzem fossem os responsáveis por esse quadro degradante.
A roupagem para os tempos modernos mudou, mas as rotinas são idênticas por milênios. Quem paga os altos salários do STF (Supremo Tribunal Federal) e suas gordas aposentadorias? Quem paga as aposentadorias dos políticos autóctones?
Assim, os que produzem existem para que nobres possam desfilar suas lindas carruagens (ou Mercedes). Um Brasil competitivo deve dar um basta nesta situação; o custo Brasil deixa a indústria pouco competitiva e os poucos que produzem amalgamados e fundidos entre patrões e empregados, não conseguem alimentar as milhões de bocas e boqueirões oficiais que clamam.
O final desta história é a vala comum para todos os agentes da sociedade. Uma nova Venezuela na América, contemplando futebol, Anitta e Pablo Vittar; a chegada do apocalipse.”
Reflexão do Dr Zero Cost, originalmente publicada no Linkedin
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