Artigos Publicados na Mídia Impressa

Da porteira para fora (236) – Jornal Tribuna Liberal de 05/12/2021– Motivação 8!

Nosso herói, Matheus Nardez, está em Aveiro_Portugal “terra dos canais” e pelas notícias que nos chegam, muito motivado.

Agora, e se seus planos não derem certo? Esse fato pode ocorrer com qualquer um de nós! Aliás em menor escala ocorre todos os dias com pequenas atividades, exemplo, planejamos almoçar com um amigo que não vemos há muito tempo e 1 hora antes ele nos telefona informando que houve um imprevisto e o compromisso deverá será cancelado. As frustrações fazem parte do nosso dia a dia, mas elas podem ganhar proporções incontroláveis e pequenas frustrações podem se acumular transformando-se em tragédias.

Já mencionamos aqui que expectativas insatisfeitas (quantitativas e/ou qualitativas) geram frustrações e a busca pela;

  1. compensação (exemplo, não atingimos a meta, mas conseguimos um bom cliente, então, ok, bola para frente, a meta foi compensada),
  2. resignação (exemplo, reclamamos apenas para nós mesmos: droga! -Mas, esquece, nos calamos, bola pra frente. Essa reação pode nos prejudicar, pois o acúmulo de resignações gera estados doentios),
  3. agressão (exemplo, demonstramos nosso mal humor como consequência, tratamos mal os pares da empresa, familiares etc. E muitas vezes partimos para as vias de fato),
  4. substituição ou deslocamento (exemplo, saímos da situação e criamos outras expectativas, substituímos as metas, remodelamos o problema e geramos novas expectativas).

As frustrações do dia a dia e as frustrações empresariais se misturam no século XXI, já que o trabalho é fruto de algo que o indivíduo decidiu fazer, em outras palavras, ele diante das condições mercadológicas e eventualmente das condições que uma determinada empresa lhe propôs decidiu encarar o desafio. Ou seja, a decisão foi dele, a motivação é intrínseca a ele.

Vale dizer que expectativas insatisfeitas são classificadas do ponto de vista do observador, em outras palavras, duas pessoas saem para fazer uma viagem São Paulo – Salvador, em carros próprios, uma espera dirigir 300 quilômetros por dia e a outra 500 quilômetros por dia. No final do primeiro dia computam-se os resultados e ambas percorreram exatos 320 quilômetros em cada um de seus veículos. Então, uma superou suas expectativas em 20 quilômetros enquanto a outra frustrou-se com os mesmos 320 quilômetros, pois, acreditava poder atingir 500 quilômetros.

A dica aqui é colocar o “sarrafo” um pouco acima do nosso limite. As metas que são impossíveis de serem atingidas somente nos conduzirão à frustração.

O exemplo acima é “light” e outros fatores podem causar muito mais “stress”. ●Scully, Tosi e Banning (2000), classificam os 5 principais fatores de uma sociedade que desembocam em situações estressantes; a perda de um ente querido, divórcio, separação, encarceramento e morte de um parente próximo. As clínicas de psicólogos e psiquiatras estão lotadas de pacientes com os diagnósticos dos mais diversos causados por frustrações; a perda de um amigo, a perda de um parente próximo, sequelas de doenças contraídas, problemas financeiros etc.

Essas anomalias conduzem às mudanças comportamentais formatando pessoas cada vez mais irritadas, depressivas, agressivas, ancoradas no alcoolismo, drogas, mulheres etc. Além disso esses indivíduos experimentam diminuição do sistema imunológico e as manifestações de doenças são as mais variadas como; cansaço, gripes constantes, indisposição, alergias, dor de cabeça, dores nas costas, problemas gástricos etc. Muitos desses indivíduos fazem uso de medicamentos indiscriminadamente gerando um ciclo vicioso tornando-os mais vulneráveis e incrementando a probabilidade de adquirir doenças infecciosas ou ativam outras de origem genética como por exemplo as cardíacas.

Nos dias atuais (2021) quando temos milhões de desempregados e outros tantos milhões em insegurança alimentar, esses são fatores mais que suficientes para a causa de alterações psicofisiológicas, exemplo, a aumento do consumo do fumo, o aumento do álcool, dormir mal, a falta de foco, a alimentação não aconselhável etc.

Ter ciência que nos encontramos em estado de deterioração é o primeiro passo para a mudança de hábitos. É preciso prestar atenção e mapear nossos hábitos.

 

Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

Comente

Comente

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Categorias

Arquivo

RICCOL Sistemas

Pular para a barra de ferramentas