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Da porteira para fora (298) – Jornal Tribuna Liberal de 12/02/2023 – Progredindo.

Pois é:- Como progredir numa organização?

É comum escutar:- Entrei aqui junto com o fulano ele caminhou 4 casas e eu continuo estacionado. E, não me venha dizer que eu não me esforcei para progredir.

Não há uma única maneira de se progredir numa organização e os tempos atuais são muito mais complexos se comparados ao século XX, o motivo é simples, os níveis hierárquicos têm diminuído ao longo de décadas e a tendência é “non stop”.

Uma das razões para que um colaborador competente não progrida pode ser a miopia da liderança, os líderes que estão ocupando espaços no ano de 2023 foram colocados ali ou galgaram essas posições em condições específicas, são eles que bloqueiam ou desbloqueiam a caminhada daqueles que estão abaixo dele. Se, ao analisar o cenário peculiar que nos encontramos não enxergamos possibilidades de crescimento, “sorry”, o caminho mais adequado é a mudança. Vale dizer que aves de mesma plumagem costumam voar juntas, ou seja, líderes ultrapassados gostam de pessoas que pensam como eles.

Avaliar a liderança é algo que deve ser feito rotineiramente pelo subordinado, se o líder sustenta suas posições de forma transparente e compreensível por todos, então, pode estar ocorrendo que o nosso hipotético colaborador  não esteja enxergando a disposição das peças no jogo. Nesse caso, se conhecidos os mandamentos do local de trabalho espera-se que o colaborador rompa o estado de inação e reme numa direção convergente.

É fundamental que o colaborador que deseja progredir conheça os desafios estratégicos que a organização está disposta a superar. Obviamente esses desafios devem ser factíveis de serem superados.

Quando nos referimos a objetivos e metas há algo que deve ser equacionado pelo colaborador a fim de aumentar suas chances nessa trajetória. Suponhamos que o nosso hipotético colaborador fale fluentemente 4 idiomas, seja graduado em uma escola renomada, trabalhe honestamente e eficientemente. Ele merece uma promoção? Depende! Se aquilo que ele executa está alinhado com o objetivo da organização e ele colabora fortemente para o êxito da empresa, então, ele deverá estar na mira daqueles que possuem o poder para promovê-lo.

Suponha que o nosso hipotético colaborador possua um passado pouco recomendável socialmente, foi preso algumas vezes, continua sendo procurado pelas autoridades legais, carrega no curriculum assassinatos de juízes, ostenta riquezas não condizentes com seus ganhos e é sempre alvo de pessoas “estranhas”. Então! Ele deve ser promovido? Depende da organização que ele esteja engajado, caso ele pertença a um braço da Máfia, esse curriculum deverá ser criteriosamente examinado e não nos surpreenderia se galgasse o posto de “Capo di tutti capi”.

Então, esforce-se, mas entenda as regras do jogo onde você se encontra, se não lhe agradar caia fora, se lhe agradar reme, mas sem deixar apartado o objetivo comum da organização.

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Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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