O varejo é a ponta do consumo, é ali a ponta da vara, é onde ela mais vibra.
Se o varejo diminui ele demanda menos produtos, e se o varejo demanda menos produtos a indústria aumenta sua ociosidade e tem seu faturamento diminuído.
Se o varejo cresce ele demanda mais produtos, e se o varejo demanda mais produtos a indústria deve fabricá-los e cresce em faturamento.
E o emprego numa indústria em crescimento?
A indústria cartesiana tem incrementado a produção através da automação e das facilidades provenientes da tecnologia, ou seja, menos postos de trabalhos são necessários para se executar a mesma produtividade, ou com a automação/tecnologia a produtividade tem aumentado com menos trabalhadores. O aumento da produção industrial não significa mais postos de trabalhos disponíveis. A produção industrial tradicional cresce ainda mais com a indústria 4.0 e a Internet das coisas.
Esse raciocínio nos leva a concluir que não haverá emprego para todos, ou pleno emprego. No entanto, como seres humanos somos conduzidos a ter esperança. Assim, tratam-se de duas vertentes, uma vertente racional que nos conduz a falta de emprego e outra fantasiosa que nos promete o emprego. A definição de um lugar inexistente, do grego, ou = não, e topos = lugar, é a utopia. Mas, o que seria de nós sem a utopia que faz esticar os limites do possível?
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