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Da porteira para fora (88) – Jornal Tribuna Liberal de 03/02/2019 – OBZ e OBH 12.

O bom líder.

Aquele que professa, aquele que dissemina uma crença, aquele que ensina e cobra os ensinamentos, aquele que se prepara antes de ensinar é denominado professor. Então, bons CEO´s devem ser bons professores.

Com relação ao nosso tema; OBZ e OBH, o bom líder saberá em quais índices deverá colocar sua atenção e, o respectivo software com dados confiáveis lhe dará a segurança para tomar as decisões mais assertivas. Poucos índices mostram o caminho da simplicidade e da sabedoria administrativa.

 O Futuro?

O caminho será “Go to Digital”, sim, a humanidade caminha nesta direção e, é aonde as empresas devem se posicionar.

O que temos apreciado nesses últimos anos é a falta de capacidade das empresas solucionarem sozinhas grandes problemas. Assim, a fusão de grupos, a complementação de linhas de montagem, o compartilhamento de recursos se mostra com a única saída mercadológica viável.

Essas fusões, junções, M & A (merger and acquisition), buscam equacionar ecossistemas com um objetivo comum, encantar na outra ponta o cliente, esse é o foco pré-estabelecido com um propósito claro, entendível e que agregue valor perceptível.

A inteligência estará em conhecer e reconhecer um competidor que possui vantagens competitivas em relação aos nossos custos, partindo-se desse parâmetro podemos estruturar novas ações. Exemplos óbvios de segmentos que podem e devem ser analisados: segurança, limpeza, manutenção, alguns setores administrativos como folha de pagamento, etc.

O interessante?

Ao terminarmos o OBZ ou o OBH, devemos criar cenários com base no novo orçamento, o que foi conseguido em termos de cortes, ou mesmo o que conseguiremos de retorno com novos investimentos. Esse é o pulo do gato. Agora, é correr atrás, fazer cumprir o acordado pelas equipes. Caso, os orçamentos anteriores tenham sido executados com base no OBH – Orçamento Base “Histórica” ficará fácil identificar possíveis ganhos ou perdas.

Também é verdade que não devemos esperar milagres ao implantar o OBZ, no entanto, algum ganho será obtido.

Muitas vezes dentro da estratégia de um OBZ está contido uma M&A, embora, possa fazer muito bem para a saúde das empresas, o Dr Zero Cost deve confessar que para a saúde das pessoas pode ser um desastre profissional. O “stress” diário é insano.

Melhorias!

Nós ao iniciarmos uma tarefa, ou uma missão, pensamos, analisamos, decidimos e, depois há uma tendência para criarmos uma rotina e paramos de pensar. O ser humano gosta da zona de conforto. O problema é que na era do conhecimento o que mais nos deparamos é com o Desconforto. Por quê? Porque há centenas de pessoas mundo afora pensando em aperfeiçoar e tomar o nosso mercado. É guerra declarada! Para onde você mira há filas de pessoas fazendo, ou tentando fazer o mesmo que você, melhor e mais competitivo.

Quando executamos o OBZ – Orçamento Base Zero podemos e devemos colocar atenção nas melhorias, incrementos de tecnologia, facilidades para os clientes e esse processo nos conduz a um aprimoramento da qualidade de nossos produtos e serviços. Esse fato não implica em melhorar nosso faturamento e penetração de mercado, pois, muitas outras variáveis são convocadas para esse baile, mas com certeza trata-se de uma ação na direção da excelência, que poderá levar tempo para tomar corpo. Esse é um passinho importante.

As pessoas e o OBZ.

É óbvio que o envolvimento de pessoas que antes nunca sonharam em participar de um trabalho como esse muitas vezes restrito ao alto escalão terá duas possibilidades de comportamento;

O Hardy; o escolhido para coordenar ou fazer parte da equipe se sentirá estressado, encarará aquela tarefa como uma carga extra para a qual ele não foi pago. Fará o trabalho, mas não gerará engajamento nos demais, terminada a missão será um alivio. A frase mais pronunciada poderá ser: “Agora, só no próximo ano, ninguém merece.”

O Lippy, o escolhido para coordenar ou fazer parte da equipe se sentirá motivado, encarará aquela tarefa como um desafio para o qual ele está sendo pago. Fará o trabalho, e gerará engajamento nos demais, a missão não terminará, pois, o “follow up” será missão diária e constante. A frase mais pronunciada deverá ser: “Agora, mãos à obra, é vencer ou vencer.”

Observemos que o mesmo trabalho poderá gerar eficiência ou não na organização, assim como, mudanças culturais no ambiente. Isso irá depender das pessoas envolvidas, da gana pelo crescimento que elas tenham, da vontade de crescer ou permanecer quietas no seu canto. Os leões Lippy terão orgulho de pertencer a organização e vestirão a camisa das metas. Melhorando processos, diminuindo custos, melhorando eficiência e eficácia.

Antes de implantar o OBZ ou mesmo construir um OBH, há algo que antecede esse processo que foi definido na fundação da empresa: o propósito. Propósitos firmes e cristalinos aplicados dentro e fora da empresa facilitarão a implantação dos orçamentos.

Se as pessoas confiam na empresa, na sua maneira de se relacionar com os funcionários, de se relacionar com o mercado e com os fornecedores, o caminho estará asfaltado para a implantação bem-sucedida do OBZ ou OBH. E, com certeza uma empresa com o propósito definido terá uma vantagem no aprimoramento de sua cultura interna, pois o time irá querer cooperar, remar a favor e, fortalecer o espírito de equipe.  (Continua na próxima semana).

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Dr Zero Cost

Dr Zero Cost por Ailton Vendramini, perfil realizador com formação na área de Engenharia, tendo trabalhado no Brasil e no exterior. Atualmente acionista em algumas empresas e foco em Mentoria & Consultoria para pequenas e médias empresas no segmento de Gestão/Vendas/Marketing/Estratégia.

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